Em 14 minutos, FC Porto resolveu problema com 37 dias
Na segunda parte do encontro iniciado a 15 de Janeiro, o domínio dos “dragões” foi claro e os portistas deram a volta ao resultado frente ao Estoril.
Trinta e sete dias depois, o FC Porto tornou demasiado simples o que parecia ser um problema de difícil resolução. Os “dragões” regressaram nesta quarta-feira ao Estoril para jogar a segunda parte da 18.ª jornada da I Liga, que começou a ser disputada a 15 de Janeiro, e depois de o primeiro acto ter sido interrompido por ter sido considerado que não havia condições de segurança na bancada norte do Estádio António Coimbra da Mota, no epílogo da partida foi a equipa “canarinha” que se desmoronou. Um golo polémico de Alex Telles — que saiu lesionado — e um bis de Soares garantiram a vitória (1-3) do FC Porto, que ampliou para cinco os pontos de vantagem sobre o Benfica e o Sporting no comando do campeonato.
O golo de Eduardo Teixeira, marcado a José Sá a 15 de Janeiro, tornava a segunda parte do Estoril-FC Porto num contra-relógio teoricamente exigente para os portistas, mas, na prática, os “dragões” ganharam por falta de comparência do adversário. Apesar de ter apresentado apenas três alterações em relação à primeira parte — nos portistas eram seis as novidades —, a réplica oferecida pela equipa de Ivo Vieira foi quase nula e a diferença final no marcador acabou por ser lisonjeira para o Estoril.
Sem tempo a perder, o FC Porto entrou com as rotações no máximo e, após Renan impedir com uma grande defesa que Herrera marcasse, o empate chegou com polémica à mistura: Alex Telles marcou um livre, Soares, em posição duvidosa, tentou desviar e a bola acabou por entrar na baliza. Após recurso ao videoárbitro, o golo foi validado. Os jogadores do Estoril, que até então apenas tinham visto jogar, continuaram letárgicos e nem uma má noticia — lesão no joelho de Alex Telles — fez abrandar o ritmo do FC Porto, que 14 minutos após o recomeço resolveu o problema com o primeiro golo de Soares. Pouco depois, novamente numa recarga, o brasileiro “matou” de vez o jogo com o 10.º golo da época.
Num ápice, e com uma facilidade inesperada, os “dragões” garantiam a quarta vitória consecutiva na Liga e cinco cómodos pontos de vantagem sobre a concorrência.