BE pressiona Governo sobre recondução de Frasquilho

Bloquistas querem saber se Governo teve conhecimento de suspeitas sobre alegados pagamentos ilícitos a Miguel Frasquilho através do saco azul do Grupo Espírito Santo.

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Miguel Frasquilho foi director do Departamento Espírito Santo Research entre Julho de 2003 e Abril de 2014 Miguel Manso

Os bloquistas têm dúvidas sobre a decisão do Governo de reconduzir Miguel Frasquilho na presidência do conselho de administração da TAP. Em causa estão as notícias de que Miguel Frasquilho terá alegadamente recebido dinheiro através do conhecido saco azul do GES.

Numa pergunta dirigida ao Ministério do Planeamento e Infra-estruturas, o BE diz estar preocupado com as suspeitas que recaem sobre Miguel Frasquilho. "Atendendo às suspeitas por parte do Ministério Público relativas aos motivos das transferências para contas offshore tituladas pela ES Enterprises e à presença de Miguel Frasquilho nas listas de beneficiários registados nas contas bancárias da referida instituição, preocupa-nos a actual intenção de recondução de Miguel Frasquilho como presidente do Conselho de Administração da TAP", lê-se na pergunta feita pela deputada Mariana Mortágua.

A deputada recorda as notícias que referem que Miguel Frasquilho estar "alegadamente ligado a operações irregulares de pagamentos ocultos relacionadas com o Grupo Espírito Santo (GES)" para questionar o Governo sobre se conhece estas suspeitas.´"Tem o Governo conhecimento das suspeitas de que Miguel Frasquilho recebeu transferências ilícitas do saco azul do GES?", questiona a deputada. 

Contudo, os bloquistas vão mais além e perguntam mesmo ao Governo se considera "que estão reunidas as condições que garantam a idoneidade do actual presidente do Conselho de Administração da TAP, que pretende reconduzir no cargo?"

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