Biografia de Brigitte diz que jovem Macron escreveu romance "picante" sobre eles
O dramaturgo Philippe Besson perguntou ao Presidente se não lamentava não se ter tornado escritor. Resposta: "A minha vida ainda não acabou".
Uma nova biografia de Brigitte Macron diz que o seu marido, o Presidente francês, escreveu, quando era mais jovem, um romance inspirado na história de amor de ambos - apaixonaram-se quando ele era adolescente e ela a sua professora de teatro.
Emmanuel Macron, que fez 40 anos em Dezembro, apaixonou-se por Brigitte durante os ensaios para uma peça no liceu de Providence, em Amiens, e desafiou os pais para avançar com a relação com esta mulher que é 24 anos mais velha.
A biografia, que tem como título algo como Brigitte Macron, a mulher emancipada, será publicada na semana que vem. Cita uma vizinha dos Macron que diz ter dactilografado o manuscrito de 300 páginas (que nunca foi publicado).
"Era um livro ousado, um bocadinho picante. Claro que os nomes eram outros mas creio que ele precisava de expressar o que sentia na altura", diz a vizinha nos excertos que a revista Closer publicou.
A porta-voz de Emmanuel Macron não quis comentar a notícia.
A mulher que dactilografou o manuscrito diz que não guardou uma cópia.
Macron não é o primeiro político francês a fazer uma incursão pela literatura com cenas para adultos. Em 2011, o primeiro-ministro, Edouard Philippe, foi o co-autor de Dans l'ombre (Na sombra), um thriller político repleto de encontros escaldantes. E o ministro das Finanças, Bruno Le Maire, escreveu um romance intitulado Le Ministre (O ministro), que inclui uma cena escaldante precisamente entre o ministro e a sua mulher em Veneza.
As ambições literárias do jovem Macron são conhecidas, já que escreveu outros dois livros não publicados antes de assinar Revolution (Revolução) durante a campanha eleitoral de 2016.
No ano passado, Macron disse à revista Le Point que não tentou publicar os seus primeiros trabalhos porque não ficou satisfeito com eles.
Num artigo diferente da revista Closer, o dramaturgo francês Philippe Besson pergunta a Macron se não lamenta não ter-se tornado escritor. O Presidente respondeu: "A minha vida ainda não acabou".