"O Dinheiro Vivo terá sido alvo de pirataria neste domingo, num caso semelhante a outros de nível internacional em que os hackers terão utilizado a capacidade de cálculo dos computadores para lucrarem em criptomoedas", lê-se num comunicado publicado neste domingo no site deste jornal de informação económica, pertencente ao grupo Global Media, que detém outros títulos de imprensa como o Jornal de Notícias e o Diário de Notícias. "O problema está "resolvido", acrescenta a mesma nota.

A área do site que terá sido comprometida foi aquela em que se costuma divulgar o índice do PSI-20, esclarece o mesmo comunicado, que foi publicado horas depois de ter sido exposto na Internet que o site em causa estava a aproveitar os computadores de quem visitava a publicação. 

Como precaução, essa área do jornal foi desactivada e o Dinheiro Vivo "garante que não está em causa qualquer risco para os utilizadores".

Durante a noite de sábado, alguns utilizadores do Reddit já tinham reparado no problema e até publicaram capturas de ecrã do código-fonte, que comprovam que os computadores dos leitores estavam a ser usados para a mineração de criptomoedas. 

A utilização de sites para gerar criptomoedas não é novidade. O browser Opera incluiu recentemente uma funcionalidade que, ao mesmo tempo que bloqueia anúncios, também impede que o processador do computador dos visitantes de qualquer site seja usado para gerar estas moedas. 

Há um site que permite confirmar suspeitas sobre este tipo de usurpação dos processadores alheios. De acordo com o whoismining.com, o Dinheiro Vivo já não está a gerar criptomoedas.