Reboleira
Ano de inauguração: 2016
NFS
Tal como fez na estação de Amadora Este, Leopoldo Rosa optou por materiais e cores associadas ao exterior, como o azul ou o bege, para evitar a sensação de claustrofobia, habitualmente ligada a estruturas subterrâneas.
Amadora Este
Ano de inauguração: 2004
PBC
O arquitecto Leopoldo de Almeida Rosa e a pintora Graça Morais uniram forças para criar um ambiente natural e contrariar a sensação de claustrofobia associada a estes espaços. A altura que o arquitecto proporcionou ao espaço permitiu à pintora trabalhar o contraste entre o “céu” e a “terra”.
O átrio central é limitado por varandins sobre o cais, o que contribui para a abertura do espaço. No entanto, a liberdade que a estação transmite continua no cais. Os painéis de azulejos de Graça Morais, de um amarelo intenso e luminoso, evocam um ambiente rural e de harmonia.
Alfornelos
Ano de inauguração: 2004
RLO
Os painéis nos dois topos dos cais e nas paredes frontais às escadas rolantes são da autoria de Ana Vidigal. De acordo com a artista, “desde logo foi intenção realçar a entrada do túnel de modo a que o observador parado no cais olhasse para os painéis como duas grandes bocas”. O tema das intervenções baseou-se no universo da malha urbana, das viagens, das partidas e chegadas.
Pontinha
Ano de inauguração: 1997
RG
Esta estação é particularmente interessante em termos arquitectónicos. O projecto de Ana Nascimento consiste num átrio único, acima do nível do solo, cujas quatro fachadas e cobertura têm aberturas envidraçadas que contribuem para a iluminação com luz natural do espaço.
Relativamente à intervenção plástica, Jacinto Luís contribuiu com uma série de nove obras pintadas sobre madeira. O hiper-realismo das pinturas é uma característica das obras do artista.
Carnide
Ano de inauguração: 1997
PBC
Como numa decoração carnavalesca permanente, José de Guimarães recorreu, de forma inédita, a luzes néon para embelezar a estação. Os desenhos abstractos de luz moram na parte superior das plataformas. De acordo com o artista, a inspiração veio do milagre da luz, celebrado na Igreja de São Lourenço – também conhecida como Igreja da Luz –, localizada perto da estação.
Numa alusão às culturas indígenas, nos azulejos é possível observar gravuras coloridas que discretamente pintam o branco das paredes.
Colégio Militar/Luz
Ano de inauguração: 1988
RG
Quem chega à estação do exterior, dois grandes painéis ladeados por superfícies em mármore branco com paisagens urbanas recebem os passageiros do metropolitano. Contudo, não tarda uma mudança repentina.
Letras, caras, símbolos. O quase infinito padrão de azulejos azuis é uma reprodução da azulejaria que frequentemente adorna edifícios públicos como escolas, hospitais e tribunais. O objectivo de Manuel Cargaleiro era evocar a tradição nacional da azulejaria.
Alto dos Moinhos
Ano de inauguração: 1988
MMB
Camões, Bocage, Pessoa e Almada “grafitados” no azulejo branco. Esboços em traço azul homenageiam quatro grandes figuras da cultura portuguesa. Ao contrário do habitual, estas grafitis não nasceram de mãos anónimas. Júlio Pomar é o autor dos desenhos desenvolvidos ao longo de um ano.
Laranjeiras
Ano de inauguração: 1988
MMB
Numa interpretação literal do nome da estação, o pintor Rolando Sá Nogueira recorreu à fotografia para obter representações hiper-realistas de laranjas. A transposição para azulejo das imagens foi possível com a utilização do processo serigráfico, que ficou a cargo da Fábrica Rugo.
Jardim Zoológico
Ano de inauguração: 1959
MMB
Uma floresta tropical numa selva de cimento. Com tons de amarelo, verde e azul, Júlio Resende reproduziu o ambiente do espaço que dá nome à estação, aquando da remodelação e ampliação da estação, em 1995. Os animais e as plantas projectados nos azulejos foram pintados à mão pelo pintor português durante dois anos.
Já o chão, em calçada portuguesa, está coberto com padrões sinuosos. O caminho entre átrios e túneis é percorrido sobre plantas e flores gigantes.
Praça de Espanha
Ano de inauguração: 1959
RLO
Maria Keil transporta os passageiros para um universo geométrico tridimensional com os seus painéis de azulejos. Tal só foi possível através da utilização de certas técnicas para dar profundidade e volume aos desenhos, como por exemplo a escolha das cores para simular a luz e a sombra.
São Sebastião
Ano de inauguração: 1959
RLO
A pintora e ilustradora portuguesa Maria Keil preencheu as paredes com cores claras que conferem frescura ao espaço. Com um traço negro fino que delineia ramos e variados tons de verde, os painéis individuais, em São Sebastião I (Linha Azul), representam árvores, numa evocação ao local, que se situa entre o Parque Eduardo VII e o Jardim Gulbenkian.
Em São Sebastião II (Linha Vermelha), a artista optou por explorar possíveis transformações do azulejo, por meio da luz, cor, formas e texturas. Assim, o público pode encontrar três novos tipos de azulejo em relevo.
Parque
Ano de inauguração: 1959
MMB
Tal como todas as estações pertencentes ao primeiro escalão de construção da rede do Metropolitano de Lisboa, à excepção da estação Avenida, o Parque tem um revestimento de azulejos da autoria da pintora Maria Keil. No átrio de entrada, triângulos brancos, verdes, castanhos e pretos complementam-se intervaladamente.
Um oceano de azulejos azul-cobalto cobre o subterrâneo mundo marítimo da estação. A belga Françoise Schein e a francesa Federica Matta pegaram na temática da Expansão e dos Descobrimentos e desenharam as aventuras portuguesas. Em alternância, citações de escritores, poetas e filósofos, e mapas cobertos de simbologia e iconografia usada na época compõem a atmosfera enigmática do cais.
Marquês do Pombal
Ano de inauguração: 1959
RG
De costas voltadas e cabeleira ao vento, Marquês de Pombal permanece enigmático no espaço vago entre as duas linhas. Possivelmente a segurar os planos de reconstrução da cidade de Lisboa na sua mão esquerda, a escultura de João Cutileiro ilustra o mote principal da sua intervenção plástica, bem como da pintora Menez.
No átrio das bilheteiras, os azulejos de Menez representam alguns dos principais acontecimentos do século XVIII português, incluindo, entre outros, o atentado a D. José e a reconstrução da cidade de Lisboa após o sismo de 1755.
Restauradores
Ano de inauguração: 1988
MMB
Em 1994, As vias da água e As vias do Céu de David Almeida foram oferecidas à Estação Conceição do Metrô de São Paulo. Por isso, no átrio sul, está agora Brasil-Portugal: 500 anos – A Chegança, de Luiz Ventura. A obra “é uma interpretação do encontro de duas culturas radicalmente diferentes, encontro que deu início ao processo do que é hoje a nação brasileira”.
Madrid, Paris, Londres, Nova Iorque, Rio de Janeiro e Moscovo ganharam feições geométricas e abstractas pela mão de Nadir Afonso. Das restantes obras presentes na estação, incluindo as esculturas de Lagoa Henriques, destacam-se, assim, os seis painéis ao longo do cais dão cor às paredes cinzentas.
Baixa-Chiado
Ano de inauguração: 1959
RG
A mais profunda de todas as estações, por estar localizada 45m abaixo do nível do solo, teve apenas uma pequena participação de Ângelo de Sousa. Tal deve-se ao pedido do arquitecto Álvaro Siza Vieira de deixar livre as zonas de embarque. Como tal, a intervenção plástica de Ângelo Sousa limita-se a signos soltos, semelhantes a elementos da arte islâmica, em azulejos brancos. Em tons de dourado, as inscrições são discretas, mas completam o ambientam estético da estação.
Terreiro do Paço
Ano de inauguração: 2007
RG
A miscelânea de cores do painel de azulejos exposto na estação é da autoria de João Rodrigues Vieira. O trabalho intitula-se de Transparência II.
Santa Apolónia
Ano de inauguração: 2007
RS
Obras de José Santa Bárbara, os dois painéis em azulejo foram inspirados em fotografias de meados do século XX. Um homenageia o Pessoal da Via e o outro é dedicado ao Pessoal da Tracção.
Aeroporto
Ano de inauguração: 2012
MMB
Esta estação é, para muitos turistas, a primeira impressão de Lisboa. Sob uma iluminação típica de aeroportos, que dispensa os tons amarelados de certas lâmpadas, as caricaturas de António Antunes são vultos impossíveis de ignorar e de decifrar.
Tendo como tela as paredes de pedra branca e de pedra negra, oriundas da Grécia e da Bélgica respectivamente, as 50 figuras são representativas de personalidades da História moderna de Portugal. Assim, dão-se boas-vindas àqueles que chegam a voar a Portugal.
Encarnação
Ano de inauguração: 2012
NFS
Um mar de branco, uma parede com diferentes tons de amarelo e orifícios no tecto do cais caracterizam a estação. A iluminação, os materiais e a planificação foram feitas a pensar numa atmosfera de conforto visual para os utilizadores, disse o responsável pelo projecto, o arquitecto Alberto Barradas.
Moscavide
Ano de inauguração: 2012
RLO
Os azulejos vidrados e o azul alfazema mantêm um ambiente sóbrio e uniforme ao longo dos quatro níveis da estação. O projecto é da responsabilidade do arquitecto Manuel Bastos.
Oriente
Ano de inauguração: 1998
MMB
A partir de estruturas metálicas instaladas na laje que lembram velas e proas de barcos; dos gradeamentos dos topos dos cais e das escadarias moldados como ondas; e, da cobertura das colunas por elementos metálicos que imitam arpões, o arquitecto Sanchez Jorge reflectiu a temática da Expo ’98, os oceanos.
O plano artístico da estação baseou-se no mesmo ponto. Contudo, devido à universalidade da tónica dos oceanos, a intervenção plástica foi alargada a artistas internacionais. A arte de 11 artistas de cinco continentes está espalhada pela estação. Submersão da Atlântida de Hundertwasser, da Áustria, e Les Océans de Raza, da Índia, são apenas dois exemplos.
Cabo Ruivo
Ano de inauguração: 1998
DF
David de Almeida trouxe para o Metropolitano a arte pré-histórica. Numa das paredes, um traço branco num fundo preto delineia a figura de um homem que tem em punho um arco.
Olivais
Ano de inauguração: 1988
MMB
O ambiente acinzentado da estação contrasta com as fortes cores usadas por Nuno de Siqueira nos painéis de azulejos do cais de embarque. A intenção do artista era relembrar a participação portuguesa no desenvolvimento da modernidade. As esculturas no exterior e no átrio são de Cecília de Sousa. Depois de uma longa pesquisa por parte da artista e de contacto directo com pessoas que moram no local há anos, as obras reflectem o passado rural de Olivais.
Chelas
Ano de inauguração: 1998
MMB
Em termos arquitectónicos, Ana Nascimento atribuiu à estação um “poço de luz”. Posicionado num dos lados do átrio único, a abertura permite a entrada de luz natural. Além disso, a arquitecta reforçou a faixa de protecção (faixa amarela) com pontos luminosos integrados em elementos metálicos para auxiliar não só deficientes visuais, mas também deficientes auditivos, através da mudança de cor dos pontos luminosos.
A amplitude da estação deu a Jorge Martins a oportunidade de trabalhar grandes superfícies. Quase toda a área da estação foi revestida com azulejos, incluindo as colunas de um vermelho forte e painéis com uma variada palete de cores.
Bela Vista
Ano de inauguração: 1998
MMB
Um portal de cor para outro universo destaca-se na estação. Para Querubim Lapa, o autor dos painéis cerâmicos e do revestimento em azulejo da estação, é importante valorizar estes materiais “como prática decorativa tradicional de uma cidade e não (…) como indiferenciado suporte para desenho ou pintura”.
Olaias
Ano de inauguração: 1998
MMB
A CNN referiu-se por várias vezes às Olaias como uma das mais belas estações de metro do mundo. Uma herança viva da imponência da Expo ’98, o projecto arquitectónico é de Tomás Taveira, que não dispensou um toque na intervenção plástica. A decoração ficou a cargo de quatro artistas plásticos nacionais: Pedro Cabrita Reis, Graça Pereira Coutinho, Pedro Calapez e Rui Sanchez.
Uma sardinha gigante aqui, uma parede de mãos ali. Salta à vista o turbilhão de elementos e cores que cobrem o tecto e as paredes da estação. Ao lado das escadarias e escadas rolantes, destaca-se uma escadaria simbólica. “Ascensão” é uma escultura em chapa metálica, pintada de preto e branco, de Pedro Cabrita.
Alameda
Ano de inauguração: 1972
MMB
Noronha da Costa deu o seu toque artístico ao recinto sem perturbar os revestimentos das paredes de Maria Keil que já se encontravam no recinto. O conjunto de pinturas sobre placas de mármore de Noronha da Costa brinca com as cores e agracia a atmosfera.
Os espaços da estação Alameda II (Linha vermelha) contaram com a intervenção plástica de três artistas plásticos. Costa Pinheiro contribuiu com uma galeria de retratos em azulejo, que reflectem nomes dos Descobrimentos Portugueses; Alberto Carneiro trouxe a natureza para a estação com esculturas de diferentes grupos de árvores; e Juahana Bloomstedt, artista de origem finlandesa, pavimentou o átrio intermédio.
Saldanha
Ano de inauguração: 1959
MMB
Numa das plataformas, nem a correria do quotidiano consegue distrair os passageiros das gravações que cobrem as paredes. O contraste do preto no branco acentua a essência austera emanadas pelas citações e desenhos de Almada Negreiros seleccionados pelo seu filho, o arquitecto José Almada Negreiros.
Por outro lado, o trabalho de Jorge Vieira e Luís Filipe de Abreu contradiz o rigor da arte de Almada Negreiros exposta na estação. Em mármore rosa, o escultor Jorge Vieira esculpiu “os instrumentos de trabalho do Homem” – as mãos, os braços e a cabeça. Luís Filipe de Abreu ilustrou, com fortes cores, os “quatro elementos – Terra, Água, Ar e Fogo”, as estações do ano, momentos de Encontro, de Despedida e de Espera.
São Sebastião
Ano de inauguração: 1959
RLO
A pintora e ilustradora portuguesa Maria Keil preencheu as paredes com cores claras que conferem frescura ao espaço. Com um traço negro fino que delineia ramos e variados tons de verde, os painéis individuais, em São Sebastião I (Linha Azul), representam árvores, numa evocação ao local, que se situa entre o Parque Eduardo VII e o Jardim Gulbenkian.
Em São Sebastião II (Linha Vermelha), a artista optou por explorar possíveis transformações do azulejo, por meio da luz, cor, formas e texturas. Assim, o público pode encontrar três novos tipos de azulejo em relevo.
Telheiras
Ano de inauguração: 2002
RLO
Para aproveitar o facto de a estação estar situada por baixo de um jardim público, o arquitecto Duarte Nuno Simões construiu sete lanternins, em forma de pirâmide, que permitem a entrada de luz zenital. No interior, Eduardo Batarda contribuiu com um suporte de azulejos de 5x5, rodeados por uma linha disforma acastanhada. Dentro dessas fronteiras, estão desenhos variados feitos com traço branco, num fundo cinzento claro.
Campo Grande
Ano de inauguração: 1993
MMB
Num cruzamento entre o tradicional e o contemporâneo, Eduardo Nery reanima as figuras típicas da azulejaria do século XVIII, mas representa-as através de simulações ópticas. São quatro as “figuras de convite”, uma designação que advém de serem colocadas à entrada dos grandes edifícios da época numa atitude de boas-vindas, duas femininas e duas masculinas.
No exterior, Eduardo Nery também aplicou os seus conhecimentos da arte da ilusão de óptica, ao colocar ao longo dos viadutos painéis acústicos de betão decorados com linhas oblíquas. Para os pilares de suporte escolheu barras de azulejos com uma paleta de cores em gradação que acentuam a verticalidade.
Alvalade
Ano de inauguração: 1972
MMB
Para os olhares menos atentos, o tópico da intervenção plástica de Bela Silva pode ser interpretado como o circo. Os painéis pintados à mão, recorrendo à técnica majólica, de cores exuberantes e com desenhos de macacos às vezes induzem em erro. O objectivo da artista era, na verdade, retratar o tema “mulheres, os animais, o jogo de sedução”.
A artista admitiu que pretende apelar ao imaginário colectivo através de pormenores inspirados em histórias tradicionais portuguesas, como O Macaco de Rabo Cortado, da qual fazem parte os versos “que do rabo fez navalha/ da navalha fez sardinha”. Razão pela qual num dos painéis aparece o macaco desconfiado a olhar para a tesoura e a sardinha.
Roma
Ano de inauguração: 1972
RLO
Pré-remodelação, a estação usufruía apenas de um revestimento de azulejos da autoria de Maria Keil. A obra senta no átrio norte, onde os arcos de circunferência e linhas diagonais traçadas a branco ou azul claro quebram a monotonia do cinzento do chão.
Em 2006, após a ampliação da estação, Lourdes de Castro e René Bertholo foram convidados para embelezar o novo espaço. Bertholo ofereceu ao cais quatro “ecrãs” com desenhos deixados à imaginação dos transeuntes para decifrar. Já Lourdes de Castro apostou numa obra interactiva que projecta as sombras dos próprios passageiros.
Areeiro
Ano de inauguração: 1972
RLO
Duas intervenções plásticas compõem o ambiente estético desta estação. A mais antiga é de Maria Keil. Um fundo listado de verde e branco estabelece as bases para ondas infinitas que serpenteiam em altitude. Após a remodelação, a estação recebeu As Meninas de Júlia Ventura. Recorrendo a imagens de crianças a brincar, a artista criou um “recreio” flutuante no cais de embarque.
Alameda
Ano de inauguração: 1972
MMB
Noronha da Costa deu o seu toque artístico ao recinto sem perturbar os revestimentos das paredes de Maria Keil que já se encontravam no recinto. O conjunto de pinturas sobre placas de mármore de Noronha da Costa brinca com as cores e agracia a atmosfera.
Os espaços da estação Alameda II (Linha vermelha) contaram com a intervenção plástica de três artistas plásticos. Costa Pinheiro contribuiu com uma galeria de retratos em azulejo, que reflectem nomes dos Descobrimentos Portugueses; Alberto Carneiro trouxe a natureza para a estação com esculturas de diferentes grupos de árvores; e Juahana Bloomstedt, artista de origem finlandesa, pavimentou o átrio intermédio.
Arroios
Ano de inauguração: 1972
EVR
O toque artístico desta estação veio de Maria Keil. Pequenos rectângulos, ora horizontais, ora verticais, compõem um grande painel que decora as escadarias. Com recurso a linhas verticais negras, colocadas estrategicamente a delinear pequenas secções de diferentes cores ou orientação, a artista criou um ligeiro efeito de volume.
Anjos
Ano de inauguração: 1966
JMS
Pela segunda vez, obras de Maria Keil e Rogério Ribeiro cruzam-se nas estações do Metropolitano de Lisboa. Primeiro, veio a participação de Maria Keil com um revestimento azulejar que revive “as barras que decoram os prédios do princípio do século”, explicou a artista.
Em 1982, depois da ampliação da estação, foi a vez de Rogério Ribeiro exibir o seu talento. A obra consiste na utilização do padrão que compõe o revestimento de Keil no átrio sul, um círculo marcado a branco sobre um fundo de dois tons de azul.
Intendente
Ano de inauguração: 1966
MMB
De toda a série produzida para o Metropolitano de Lisboa entre 1957 e 1982, o revestimento azulejar desta estação é o mais admirado por alguns autores. São quadrados ou rectângulos compostos por linhas negras e preenchidos por azul-turquesa ou castanho, multiplicados aparentemente de forma infinita. Uma lembrança subtil da paisagem urbana.
Alameda
Ano de inauguração: 1972
MMB
Noronha da Costa deu o seu toque artístico ao recinto sem perturbar os revestimentos das paredes de Maria Keil que já se encontravam no recinto. O conjunto de pinturas sobre placas de mármore de Noronha da Costa brinca com as cores e agracia a atmosfera.
Os espaços da estação Alameda II (Linha vermelha) contaram com a intervenção plástica de três artistas plásticos. Costa Pinheiro contribuiu com uma galeria de retratos em azulejo, que reflectem nomes dos Descobrimentos Portugueses; Alberto Carneiro trouxe a natureza para a estação com esculturas de diferentes grupos de árvores; e Juahana Bloomstedt, artista de origem finlandesa, pavimentou o átrio intermédio.
Martim Moniz
Ano de inauguração: 1966
MMB
No átrio, as obras de Maria Keil e de Gracinda Candeias são vizinhas. O amarelo e o verde abundante e as formas geométricas de Keil contrastam com os elementos árabes, africanos e portugueses de Candeias, que transmitem a confluência de culturas e diversidade étnica do local que dá nome à estação.
Na plataforma, pequenos guerreiros, cavaleiros medievais e personalidades eclesiásticas fazem companhia aos utentes do Metropolitano de Lisboa. José João Brito desenvolveu o tema da conquista de Lisboa sem se esquecer de retratar Martim Moniz, nobre cavaleiro que, reza a lenda, morreu a lutar contra os mouros.
Rossio
Ano de inauguração: 1963
TM
A história artística desde estação não diferente de muitas outras do Metropolitano de Lisboa. Contém uma fase pré-remodelação, que contava somente com a intervenção plástica de Maria Keil, e uma fase pós-remodelação, que resulta em mais duas intervenções plásticas, nomeadamente de Artur Rosa e Helena Almeida.
Nesta estação destaca-se a lateral da escadaria e do átrio pintada pela pintora de cariz abstractizante, Helena Almeida. O friso em tons de azul, com apontamentos amarelos, é composto por módulos de doze azulejos. Nos azulejos, figuras femininas em andamento parecem acompanhar o passo ritmado dos passageiros.
Baixa-Chiado
Ano de inauguração: 1998
RG
A mais profunda de todas as estações, por estar localizada 45m abaixo do nível do solo, teve apenas uma pequena participação de Ângelo de Sousa. Tal deve-se ao pedido do arquitecto Álvaro Siza Vieira de deixar livre as zonas de embarque. Como tal, a intervenção plástica de Ângelo Sousa limita-se a signos soltos, semelhantes a elementos da arte islâmica, em azulejos brancos. Em tons de dourado, as inscrições são discretas, mas completam o ambientam estético da estação.
Cais do Sodré
Ano de inauguração: 1998
MMB
Tic, toc. Tic, toc. “Estou atrasado”, lê-se nas paredes da estação. Um coelho apressado de relógio na mão ilustra a correria típica de quem anda de metro. Inspirado em Alice no País das Maravilhas, o clássico da literatura de Lewis Carroll, António Dacosta esboçou as imagens que cobrem as laterais da estação.