Os guardadores de balizas que marcam nas balizas dos outros

De Brignoli a Rogério Ceni, passando por Manuel Galrinho Bento, Nuno Espírito Santo e Ricardo, o Planisférico viaja pelos goleadores mais improváveis do futebol: os guarda-redes.

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O milagre de porta a porta de Bento no Barreirense Imagem: fcbfotos.blogs.sapo.pt

Marcar um golo é o sonho de todos aqueles que vão sempre à baliza porque não têm jeito para a bola. E um guarda-redes que marca golos é o sonho de todos aqueles que jogam nas Fantasy Leagues de futebol. Quem, por acaso, escolheu Alberto Brignoli para a sua equipa da semana na Série A deve ter tido um bónus incrível.

É que Brignoli marcou o golo que deu o primeiro ponto da história do Benevento na liga italiana num empate com o AC Milan, num daqueles lances de último minuto e com um cabeceamento certeiro. Brignoli, que está ligado à Juventus, já tem mais um golo marcado que Gigi Buffon.

É disto que falamos no episódio XVI do podcast Planisférico, de guarda-redes goleadores (e não de autogoleadores), desde aqueles que vão à área contrária como último recurso, aos que fizeram dos golos uma imagem de marca, ou daqueles que se limitam a mandar a bola lá para a frente e têm a ajuda do vento e do mau posicionamento do colega na outra baliza.

Qualquer um destes protagonistas tem mais golos que Freddy Adu nos últimos anos. Não há novidades, nem de carreira, nem nas redes sociais, pelo que o Planisférico está a pensar em ir ao mercado para arranjar outra mascote.

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