Histórias que nos unem: Dunkirk, Lady Bird, Mulher-Maravilha, Guerra dos Tronos ou Handmaid’s Tale nos melhores de 2017

Escolhas do American Film Institute para cinema e TV equilibram popular e autoral e querem lembrar "o nosso batimento cardíaco comum”.

Fotogaleria

É uma lista alfabética e não numérica, mas que quer escolher os títulos mais relevantes para a arte e para a cultura nos diferentes ecrãs – o American Film Institute já escolheu os seus melhores de 2017 e mistura o mais pop com o autoral, mas diz querer sobretudo celebrar o que une o público “numa altura em que o mundo parece ser definido pela divisão”. E por isso distribui-se entre blockbusters como Mulher-Maravilha ou A Guerra dos Tronos e fenómenos críticos como Lady Bird ou The Handmaid’s Tale, o Spielberg de The Post, o terror de tom racial de Foge ou as famílias de This is Us.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

É uma lista alfabética e não numérica, mas que quer escolher os títulos mais relevantes para a arte e para a cultura nos diferentes ecrãs – o American Film Institute já escolheu os seus melhores de 2017 e mistura o mais pop com o autoral, mas diz querer sobretudo celebrar o que une o público “numa altura em que o mundo parece ser definido pela divisão”. E por isso distribui-se entre blockbusters como Mulher-Maravilha ou A Guerra dos Tronos e fenómenos críticos como Lady Bird ou The Handmaid’s Tale, o Spielberg de The Post, o terror de tom racial de Foge ou as famílias de This is Us.

Todos os anos, o AFI reúne júris para cada uma das áreas, compostos por membros do próprio instituto mas também actores, realizadores, críticos ou académicos. Este ano fizeram parte do júri actrizes como Jamie Lee Curtis e Halle Berry ou o realizador Judd Apatow, bem como o historiador de cinema Leonard Maltin. A lista, que reflecte o que o instituto sublinha que será a cerimónia de homenagem aos escolhidos de 2017 com o seu ambiente “não competitivo”, tem como objectivo mostrar o cinema e a televisão que mais contribuem para o desenvolvimento do sector. “Que deixem marca na sociedade americana”.

“Numa altura em que o mundo parece definido pela divisão, os contadores de histórias unem-nos”, diz o presidente do AFI, Bob Gazzale, citado num comunicado da instituição datado de quinta-feira. Elogia os autores e protagonistas deste ano como aqueles que “no fim nos lembram do nosso batimento cardíaco comum”. O AFI entregará ainda um prémio especial de reconhecimento à exaustiva série documental de Ken Burns para a estação pública PBS, The Vietnam War. (Como nota a Hollywood Reporter, em 2015 a votação do júri foi adiada para dar tempo ao júri para ver Star Wars: O Despertar da Força, sendo que este ano, com novo capítulo da popular saga a estrear-se dentro de uma semana, o franchise fica em branco na lista.)

Os filmes do ano do AFI

Amor de Improviso, de Michael Showalter

Chama-me Pelo Teu Nome, de Luca Guadagnino

Dunkirk, de Christopher Nolan

The Florida Project, de Sean Baker

Foge, de Jordan Peele

Lady Bird, de Greta Gerwig

The Post, de Steven Spielberg

The Shape of Water, de Guillermo del Toro

Três Cartazes à Beira da Estrada, de Martin McDonagh

Mulher-Maravilha (Mulher-Maravilha), de Patty Jenkins

As séries do ano do AFI

Big Little Lies (TVSéries)

The Crown (Netflix)

Feud: Bette and Joan (FX)

A Guerra dos Tronos (SyFy)

The Good Place (Netflix)

The Handmaid's Tale (Nos Play)

Insecure (TVSéries)

Master of None (Netflix)

Stranger Things 2 (Netflix)

This is Us (Fox Life)