Miguel Cadilhe declara apoio a Rui Rio

Fundador da JSD, António Lacerda, também está com o ex-presidente da Câmara do Porto.

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Miguel Cadilhe foi ministro das Finanças de Cavaco Silva Adriano Miranda

O economista e antigo ministro das Finanças, Miguel Cadilhe, declarou o seu apoio a Rui Rio, que disputa a presidência do PSD nas eleições directas marcadas para 13 de Janeiro.

Miguel Cadilhe, que foi ministro das Finanças nos dois governos de Cavaco Silva, integra a comissão de honra de Rui Rio, que é presidida pelo antigo vice-presidente do PSD, Paulo Mota Pinto.

Ao que o PÚBLICO apurou, António Lacerda, fundador e primeiro presidente da Juventude Social-Democrata (JSD), também está com o ex-presidente da Câmara do Porto.

Rio apresenta esta quarta-feira ao fim da tarde, no Hotel Tivoli, a sua Comissão de Honra, numa sessão que contará com a presença do mandatário nacional da candidatura, Nuno Morais Sarmento, e do presidente da Comissão de Honra, entre muitas outras figuras do partido. Esta sessão antecede um encontro com militantes do PSD de Lisboa.

Enquanto os debates entre os dois candidatos não se acertam, Rui Rio e Pedro Santana Lopes aproveitam os dias para tentar convencer os militantes das suas propostas. No âmbito da campanha para a presidência do partido, o antigo secretário-geral do PSD tem agendado para esta terça-feira à tarde duas reuniões: a primeira com a direcção da União Geral de Trabalhadores, a segunda com os Trabalhadores Sociais-Democratas. Já Santana Lopes estará na noite desta terça-feira numa sessão de esclarecimento com militantes do distrito de Lisboa, em Torres Vedras.

No fim-de-semana, o fundador do PSD e militante número um do partido, Francisco Pinto Balsemão, anunciou o seu apoio a Rio na luta pela liderança. “Entendo que Rui Rio terá a vontade e a capacidade para reposicionar o PSD no lugar que lhe pertencem, desde Maio de 1974. O centro/centro esquerda do espectro político”, afirmou Pinto Balsemão ao Expresso.

As eleições directas para a presidência do PSD vão decorrer a 13 de Janeiro e o congresso electivo que vai entronizar o novo líder social-democrata está marcado para 16, 17 e 18 de Fevereiro.

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