Submarino com 44 tripulantes está desaparecido no Atlântico há três dias
Ondulação forte no Atlântico Sul está a dificultar as buscas.
Um submarino da Marinha argentina está desaparecido desde quarta-feira no Atlântico Sul, com Buenos Aires a dizer este sábado que a ondulação forte está a dificultar as buscas numa área a mais de 400 quilómetros da costa da Patagónia.
O navio de fabrico alemão, o AR San Juan, deu sinal pela última vez às primeiras horas de quarta-feira, quando seguia de Ushuaia, no extremo Sul do país, para a cidade de Mar del Plata, na província de Buenos Aires. A bordo seguiam 44 pessoas.
Com ondas de seis metros e cerca de 80% da área já sobrevoada, a Marinha argentina crê que o submarino possa estar no fundo do mar e prepara-se para uma nova fase das operações.
“A busca subaquática é obviamente muito mais complicada que a busca à superfície, porque requer a conjugação de recursos tecnologicamente avançados”, afirmou o comandante da base naval de Mar del Plata, Gabriel Gonzalez, citado pela Reuters.
Pelo menos seis países já se disponibilizaram para ajudar nas buscas, incluindo os Estados Unidos, o Brasil, o Peru, o Chile, o Uruguai e mesmo o Reino Unido, a quem Buenos Aires reclama a soberania sobre as Ilhas Falkland (ou Malvinas, para os argentinos).
O Papa Francisco, nascido na Argentina, disse estar a rezar “fervorosamente” pelos 44 tripulantes do submarino.