A Fábrica de Nada foi o Melhor Filme no Festival de Sevilha
Filme de Pedro Pinho continua a acumular distinções no circuito de festivais.
Para o júri do Festival de Sevilha, A Fábrica de Nada, musical sobre agitação e a resistência laboral, é um “filme atrevido e próximo” onde “convivem de forma brilhante” o “documentário, a ficção e o musical”. O prémio deve-se também ao facto de o filme “se centrar na complexa situação económica contemporânea com um enfoque antiretórico, poético e profundamente original”, cita a produtora Terratreme em comunicado.
O filme já acumulou, então, várias distinções desde a sua participação na Quinzena dos Realizadores em Cannes. Foi Grande Prémio do Júri do CineFest Miskolc Internacional Film Festival (Hungria), prémio especial do júri para a realização no festival de cinema de Duhok (Iraque), prémio CineVision para melhor novo filme do FilmFest Munchen (Alemanha) ou prémio do público no Ficvaldivia (Chile). A Fábrica de Nada foi pré-seleccionado para os prémios da Academia Europeia de Cinema, mas acabou por não ser nomeado.
A Terratreme lembra que o filme, que se estreou em Setembro nas salas portuguesas, terá estreia comercial em vários países – França, Espanha, Reino Unido, Sérvia, Croácia, Bósnia, Kosovo, Suíça, Brasil, Argentina e China. Em Portugal, o filme teve cerca de 6800 espectadores.
A Fábrica de Nada nasce de uma ideia do encenador Jorge Silva Melo a partir da peça de teatro A Fábrica de Nada, de Judith Herzberg, tendo Pedro Pinho dirigido o filme colaborando com Luísa Homem, Leonor Noivo e Tiago Hespanha no argumento.