Os tiroteios nos EUA estão a ficar mais mortíferos

Os piores ataques com arma de fogo nos EUA

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Protesto contra uso de armas, após o massacre de Orlando em 2016 Reuters/CARLO ALLEGRI

1949 — 13 mortos

Howard Unruh, um veterano da II Guerra Mundial, disparou indiscriminadamente contra pessoas em Camden, em New Jersey

1966 — 18 mortos

Charles Whitman dispara de uma torre no campo universitário de Austin, no Texas.

1982 — 13 mortos

George Banks mata cinco dos seus filhos em outras oito pessoas em Wilkes-Barre, na Pensilvânia.

1984 — 21 mortos

James Huberty entra num restaurante McDonald em San Isidro, na Califórnia, e começa a disparar.

1986 — 14 mortos

O empregado dos correios Patrick Sherrill, zangado por ter sido repreendido, dispara contra colegas em Edmond, Oklahoma.

1990 — 10 mortos

Em Jacksonville, na Florida, James Pough mata oito pessoas num stand da General Motors; na noite anterior já tinha morto a tiro duas pessoas.

1991 — 23 mortos

Na cidade texana de Killeen, George Hennard entra num restaurante com a sua carrinha e começa a disparar.

1999 13 mortos

Em Littleton, estado de Colorado, dois alunos da escola secundária de Colombine mataram a tiro 12 alunos e um professor.

1999 — 12 mortos

Mark Barton matou a tiro nove pessoas em duas seguradoras onde tinha trabalhado em Atlanta. Antes assassinara com um martelo a mulher e os dois filhos.

2005 — 9 mortos

Em Red Lake, Minnesota, o adolescente Jeffrey Weise matou a família e colegas da secundária local.

2007 — 32 mortos

O estudante sul-coreano Seung-Hui Cho, vítima de bullying, disparou contra quem encontrou no politécnico da Virginia, onde estudava. 

2009 — 13 mortos

O major do exército e psiquiatra Nidal Hasan disparou indiscriminadamente no quartel de Fort Hood, no Texas

2009 — 23 mortos

Foram dois os tiroteios neste ano. Em Binghamton (Nova Iorque), Jiverly Wong matou 13 pessoas num centro de imigração; em Geneva County (Alabama), Michael McClendon, de 19 anos, matou dez pessoas, algumas da sua família e uma delas um bebé. Sofria de depressão

2012 — 20 mortos

Eram todos crianças e estavam na escola de Sandy Hook, em Newtown, Connecticut. Foram mortas por Adam Lanza, que segundo a mãe estava a sofrer de ansiedade

2012 — 12 mortos

Em Aurora, Colorado, James Holmes entra num cinema onde se exibia o filme da série Batman e dispara contra os espectadores.

2013 — 12 mortos

Aaron Alexis, oficial da Marinha, dispara e mata 12 pessoas nas instalações da Marinha em Washington antes de ser abatido pela polícia

2015 — 14 mortos

Em San Bernardino, Califórnia, Syed Farook e a mulher, Tashfeen Malik, entraram numa sala de uma organização sem fins lucrativos e dispararam. Falou-se em ligação ao jihadismo

2015 — 18 mortos

Outro ano com dois grandes massacres com armas de fogo. Chris Harper-Mercer, de 26 anos, matou oito colegas e um professor numa faculdade em Roseburg, Oregon. E Dylann Roof entrou numa leitura da Bíblia em Charleston e abriu fogo. Queria começar uma guerra entre brancos e negros

2016 — 49 mortos

Omar Mateen abriu fogo numa discoteca frequentada sobretudo pela comunidade em Orlando - terá jurado fidelidade ao Daesh. Era até agora o tiroteio mais mortífero nos EUA

2017 — 58 mortos

Stephen Paddock disparou contra a multidão que assistia a um concerto a partir de um hotel em Las Vegas

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