Antonio Banderas vai ser Pablo Picasso no National Geographic

A segunda temporada de Genius, que começou com Geoffrey Rush a fazer de Albert Einstein já tinha sido anunciada, bem como o facto de se atirar a Picasso. Agora sabe-se que será Antonio Banderas a fazer o papel.

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Antonio Banderas vai ser Pablo Picasso Reuters/MORRIS MAC MATZEN

Em Junho, anunciou-se que a segunda temporada de Genius, a série de ficção histórica do National Geographic Channel que primeiro traçou um perfil de um Albert Einstein que poucos conheciam, iria focar-se em Pablo Picasso. Na quarta-feira, a revista Variety confirmou o actor que iria suceder a Geoffrey Rush como protagonista da série. Antonio Banderas, que tal como o célebre pintor do século XX nasceu em Málaga, foi o escolhido para fazer o papel do seu conterrâneo.

Não é a primeira vez que o actor espanhol é suposto ser Picasso: em 2012, tinha sido noticiado que Banderas faria do pintor num filme de Carlos Saura sobre a criação de Guernica, um dos seus quadros mais famosos. 33 Días acabou por nunca chegar a ser feito. Muito menos é a primeira vez que Banderas, que se notabilizou a colaborar com o compatriota Pedro Almodóvar, faz de figuras histórias, tendo já interpretado Ernesto "Che" Guevara em Evita e Pancho Villa num telefilme homónimo da HBO, que lhe valeu nomeações para Emmy e Globos de Ouro.

Ron Howard, o produtor executivo e realizador de alguns episódios da série que conseguiu 45 milhões de espectadores no mundo inteiro, disse ao PÚBLICO aquando da estreia em Abril deste ano que aquilo que procuravam mostrar eram "indivíduos que querem fazer perguntas difíceis e trabalham contra as convenções". Também falou de como era mais fácil retratar um cientista como Einstein do que John Nash, o matemático sobre quem fez o filme Uma Mente Brilhante, porque Einstein pensava por imagens, o que tornará a tarefa de retratar Picasso ainda mais simples.

A época inicial de Genius não teve medo de mostrar a tumultuosa vida pessoal e amorosa de Einstein, com tudo o que isso implica. Mantendo-se a mesma equipa criativa, que envolve Howard e o seu parceiro de produção Brian Grazer, bem como o argumentista Ken Biller, espera-se a mesma abordagem a Picasso, que viveu uma boa parte da vida em Paris, teve vários enlaces com mulheres e uma relação bastante conturbada com elas. No ano de 1943, disse à sua amante Françoise Gilot que as mulheres eram "máquinas para sofrer" e que para ele existiam só dois tipos de mulheres: "deusas e capachos".

Ainda não há data de estreia concreta marcada, só se mantém o ano que já tinha sido revelado antes: 2018.

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