A marca indelével de Jorge Mendes

André Gomes, Renato Sanches, Ederson, Nélson Semedo, Gonçalo Guedes e Pizzi são alguns dos nomes "fornecidos" pela Gestifute ao Benfica nos últimos quatro anos.

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O sucesso do Benfica nos últimos anos tem inúmeros rostos, dos treinadores aos jogadores, passando pela direcção, pelos observadores e por um staff alargado. Na construção dos plantéis, de resto, há também a interferência dos agentes, que, não tendo um vínculo emocional à causa e aos clubes, acabam por contribuir de forma indelével para o projecto. 

Neste capítulo há, obviamente, nomes mais relevantes, como é o caso de Jorge Mendes. A intervenção da Gestifute é transversal a todo o processo, tendo liderado ou tido uma participação em inúmeras transferências. Nos últimos quatro anos foram pelo menos 16 os profissionais que envergaram a camisola do Benfica entre os que são agenciados pela empresa daquele que é considerado o maior empresário de futebolistas a nível mundial.

Tomando a época em curso como exemplo, conclui-se que a “presença” de Jorge Mendes nos dois primeiros classificados não é muito diferente, sendo que a face mais visível dessa influência pode ser aferida pela venda dos direitos desportivos de jogadores como Renato Sanches (35 milhões) e Gonçalo Guedes (30 milhões), para mencionar os dois casos mais recentes e valiosos de uma carteira recheada e que poderá voltar a engordar com transferências como as do guardião brasileiro Ederson e do lateral direito Nélson Semedo.

Seja de que forma for, Jorge Mendes não é de todo alheio à marcha triunfal de uma “águia” que pode elencar nomes como os de André Gomes, Bernardo Silva, Sílvio, João Cancelo, Ivan Cavaleiro, Bebé ou Nélson Oliveira (que já não fazem parte do clube), mas também de Pizzi, Raúl Jiménez, Filipe Augusto e Danilo (o último só cumpriu a primeira metade da época na Luz) na elaboração da lista de craques “fornecidos” pela Gestifute desde 2013.

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