Já sabemos o que dá pesadelos a Stephen King: Trump com o dedo no botão nuclear
Autor de Carrie e The Shining acha que o Presidente dos Estados Unidos tem uma "personalidade narcísica" e chamou-lhe "cobardolas".
Stephen King escreveu algumas das histórias que mais cabelos puseram em pé em toda a história da literatura, mas há uma que o deixa particularmente aterrorizado, e nem sequer saiu da sua imaginação: "O facto de este tipo ter o dedo no botão nuclear é pior do que qualquer história de terror que alguma vez escrevi." Esse tipo, claro, é o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Não é a primeira vez que o autor de inúmeros contos e livros de terror critica Trump através da rede social Twitter, mas o último ataque foi particularmente contundente – para além do receio de ter o antigo magnata aos comandos do maior arsenal nuclear do mundo, Stephen King arriscou também fazer um diagnóstico à cabeça de Donald Trump: "Os tweets de Trump durante os seus primeiros cem dias [na Presidência] pinta um quadro de forma clara: ele é quase o exemplo máximo de uma personalidade narcísica."
Na semana passada, no dia 26 de Abril, King atacou mais uma vez Donald Trump, ou melhor, os norte-americanos que votaram nele nas presidenciais do ano passado. "Digo isto de forma gentil e bondosa: se votaste em Trump e ainda achas que ele está a fazer um bom trabalho, então não tens andado atento ao que se passa."
Dias antes, o autor de livros como Carrie, The Shining ou Misery (todos eles, e muitos mais, adaptados ao cinema) dera a sua opinião sobre as acusações de assédio sexual de que foi alvo o apresentador Bill O'Reilly: "Trump apoiou O'Reilly porque ambos fazem parte do odioso clube de rapazes em que os membros sentem que podem abusar e humilhar mulheres à sua vontade."
Mas um dos tweets mais directos de Stephen King sobre Donald Trump nem sequer tinha o nome do Presidente dos Estados Unidos. Foi partilhado logo depois de o Exército norte-americano ter largado a "mãe de todas as bombas" no Afeganistão: "Vá lá, cobardolas, se és suficientemente homem para largar uma mega-bomba no Afeganistão, devias ser suficientemente homem para revelares os teus impostos."