Donald Trump está prestes a comemorar o seu centésimo dia na Casa Branca. E enquanto a imprensa se desdobra em análises e retrospectivas, a família de Os Simpsons, uma das mais populares séries de animação de televisão, faz o seu próprio resumo aos primeiros 100 dias do Presidente Trump.

Numa análise “alternativa”, divulgada na Internet em vídeo, mostra-se Trump deitado na cama a listar os seus feitos enquanto inquilino da Casa Branca, em especial o crescimento do seu número de seguidores no Twitter e a melhoria na sua tacada de golfe. Enquanto isso acontece, surge um assessor com uma lei, composta por uma pilha de folhas, para o Presidente ler. Este sugere que se envie à Fox News para que o canal reveja o documento e esperar para ver o que é dito. Perante a impossibilidade de seguir a sugestão, o Presidente derrama uma lágrima.

A pequena animação aborda ainda os alegados conflitos na Administração norte-americana, retrata o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, e nem Ivanka Trump, a filha mais velha de Donald, escapa. Num devaneio simpsoniano, Ivanka é vista a substituir uma juíza do Supremo Tribunal.

A relação entre Simpsons e Trump vem de longe e a série previu, muito antes de acontecer, a eleição de Trump como Presidente.

“Herdámos uma grave crise orçamental do Presidente Trump”, conta Lisa, no episódio transmitido a 19 de Março de 2000, em Bart to the Future, que transporta o filho mais velho de Homer e Marge Simpson para o futuro. Nesse episódio, Lisa senta-se à secretária da Sala Oval como Presidente dos EUA (curiosamente vestida com a mesma cor com que Hillary Clinton fez o seu discurso de derrota) e prepara-se para remediar os erros que o milionário fez durante a governação.