Perguntas & respostas sobre doação de medula óssea

Subsistema de saúde do doente cobre todos os custos e o doador só precisa de despender do tempo necessário ao processo.

O que é a medula óssea?
A medula óssea é um tecido mole que preenche o interior dos ossos longos e as cavidades esponjosas dos ossos, informa o site do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Nesse tecido há células progenitoras, isto é, com capacidade para se diferenciarem e para darem origem a qualquer célula do sangue periférico. Estas células renovam-se.

Há mesmo transplante de medula?
Embora se fale em transplantação, o que se faz mesmo é uma reinfusão ou transfusão. As células saudáveis substituem as células doentes e são responsáveis pela formação de novas células saudáveis.

Que tipos de células são utilizados para transplantação de medula?
Três: as células progenitoras colhidas do interior dos ossos pélvicos, as células progenitoras de sangue periférico, as células do cordão umbilical.

Qual a probabilidade de se encontrar um dador compatível para um doente?
Cerca de 80% de todos os doentes têm, pelo menos, um potencial dador compatível, refere ainda o SNS.

Só se pode dar medula óssea uma vez?
Não. A medula é um tecido que se regenera num instante. Quer isto dizer que é possível fazer mais do que uma dádiva.

Pode um dador desistir do processo?
Pode, mesmo depois de saber que é compatível com um doente. Mas a decisão tardia pode ser fatal para um doente.

Quem paga o processo da doação?
Todos os procedimentos médicos que envolvem a doação são cobertos pelo subsistema de saúde do doente, bem como as viagens e outros custos não médicos. O dador só tem de despender do tempo necessário ao processo de doação, lê-se no site do Instituto Português do Sangue e da Transplantação.

Sugerir correcção
Comentar