Carlos Carreiras: É “indiferente” se Leal Coelho fica à frente ou atrás de Cristas em Lisboa

Coordenador autárquico disse à TSF que só a vice-presidente do partido foi convidada formalmente.

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Carlos Carreiras foi entrevistado pela TSF Enric Vives-Rubio
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Teresa Leal Coelho é a candidata do PSD a Lisboa Nuno Ferreira Santos
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Pelo CDS-PP, concorre a líder do partido, Assunção Cristas Nuno Ferreira Santos

O coordenador autárquico do PSD, Carlos Carreiras, desvalorizou a posição da candidata do partido a Lisboa, Teresa Leal Coelho, face à candidata do CDS, Assunção Cristas, nos resultados eleitorais da capital. Disse ser “indiferente” a ordem das duas desde que ganhem a câmara ao socialista Fernando Medina.

Em entrevista à TSF, Carlos Carreiras, quando questionado sobre se Teresa Leal Coelho pode ficar atrás de Assunção Cristas, começou por dizer não ver “razões nenhumas” para isso, mas que não se vai “substituir aos eleitores”. Depois acrescenta uma frase que está a gerar surpresa entre os sociais-democratas: “O ideal era mesmo que as duas ficassem em primeiro e em segundo lugar. E neste caso a ordem dos factores para mim seria indiferente”. Perguntado sobre se é indiferente essa posição eleitoral, o coordenador autárquico do PSD respondeu: “Gostaria muito mais que fosse a candidatura do PSD que ganhasse. Mas se chegarmos ao dia e as duas candidatas tivessem em primeiro e em segundo lugar seria um excelente resultado”.

Relativamente a Lisboa, Carlos Carreiras assegurou que não houve mais ninguém “convidado” a não ser a vice-presidente do partido, embora admita que tenham existido “abordagens” a outras pessoas até para falar sobre a capital. Sobre o processo de escolha – que mereceu críticas por parte do presidente da concelhia do PSD – o dirigente disse terem sido “injustas”, já que aquela estrutura entendeu “desenvolver contactos” para ter um cabeça de lista mas que a dada altura a concelhia e a distrital “decidiram colocar na direcção nacional a escolha do candidato”.

Carlos Carreiras, também presidente da câmara de Cascais (e recandidato) defendeu que os resultados eleitorais autárquicos não devem ter leitura nacional, mas assumiu que ele próprio e o presidente do partido serão responsáveis.

A comissão política nacional do PSD aprova esta tarde 160 cabeças de lista às autárquicas, entre as quais a de Teresa Leal Coelho (actual vereadora) para Lisboa.  

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