Um pato, um pinguim e um dinossauro: eis os novos peões do Monopoly

As novas peças foram escolhidas através de uma votação online. O dedal, a bota e o carrinho de mão ficam de fora do famoso jogo de tabuleiro.

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As novas peças do jogo Monopoly. Reuters/HANDOUT

Jogadores de todo o mundo escolheram as oitos peças da próxima edição do jogo de tabuleiro Monopoly, que conta já com 82 anos de história, e três chegam ao tabuleiro pela primeira vez: um patinho de borracha, um pinguim e um dinossauro Tyrannosaurus rex (mais conhecido por T-Rex). Qualquer um dos anteriores peões podia ser substituído na votação online em que participaram fãs do Monopoly de mais de 146 países, num total de 4.3 milhões de votos. Estas três novas peças juntam-se a outras que já faziam parte do jogo: o cão, o navio, a cartola, o carro e o gato. De fora ficam a bota, o carrinho de mão e o dedal.

As votações online “para decidir a próxima geração de peões” estiveram abertas até ao dia 31 de Janeiro. Para escolher as oito peças da próxima edição, os fãs do Monopoly puderam votar em todas as peças, incluindo aquelas que já estavam em jogo e ainda 64 novas opções – como um telefone, uma máquina fotográfica, umas pantufas, um símbolo de hashtag (#) e um emoji.

As peças mais votadas foram o cão (chamado Scottie), o T-Rex e, em terceiro lugar, a cartola. Em último lugar das oito peças que vão fazer parte da nova edição do jogo ficou o navio, que disputou o lugar com uma tartaruga – que acabou por ficar em nono lugar, ficando de fora. No fim da lista das 64 peças em votação ficou uma galocha.

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Em Portugal, o resultado das votações só é anunciado oficialmente no domingo, 19 de Março – dia em que foi lançado o jogo pela Parker Brothers e em que é celebrado, nos Estados Unidos, o Dia do Monopoly. A nova edição do tabuleiro – já com as novas peças – deverá chegar a Portugal em Outubro.

O carro, o navio, a cartola e a bota fazem parte do jogo desde que começou a ser distribuído – em 1935. Os outros peões originais eram o icónico dedal – que deixa agora de fazer parte –, o ferro de engomar, uma carteira, uma lanterna, um canhão e um cavalo de baloiço.

Na década de 50 juntaram-se o cão e o carrinho de mão e, mais recentemente, em 2013, o gato. Este último também foi escolhido através de uma votação online em que os jogadores podiam escolher entre um anel de diamante, um robô, uma guitarra e um helicóptero. A entrada do gato fez com que desaparecesse o ferro de engomar.

Lançado em Portugal na década de 1950 com o nome de Monopólio, o nome do jogo de tabuleiro foi mais tarde alterado para o original Monopoly pela Majora, por pressão da Parker Brothers. Desde então, tem tido várias versões – incluindo uma edição mundial, onde aparece Lisboa – e já se adaptou à era digital: tem aplicações para iOS e Andróide e também já teve uma versão online do jogo

A morada mais valiosa do jogo de tabuleiro difere de país para país – em Portugal é o Rossio; na edição original americana, The Boardwalk; em Inglaterra, é o bairro londrino de Mayfair; Schlossalle na edição alemã e Rue de la Paix em França. Apesar de o nome das casas variar de país para país, as peças são todas iguais.

O jogo de tabuleiro mais popular do mundo, como refere a sua página do Facebook, é vendido em 111 países e está disponível em mais de 40 idiomas.

A história do jogo Monopoly começa ainda antes de 1935: Elizabeth Magie concorreu, em 1903, à obtenção da patente do jogo que tinha inventado: The Landlord’s Game (O Jogo do Senhorio) – com o intuito de ensinar as regras da cooperação através do imposto sobre as casas; em 1924, a criadora do jogo fez uma nova patente da sua invenção, já com algumas alterações. Em 1933, Charles Darrow fez algumas modificações ao jogo, incluindo a seta de partida e as estações de comboios, e foi esta patente que foi comprada pela Parker Brothers, em 1935, assim como a de Magie de 1924 e outras que tinham surgido entretanto. 

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