Cuidar da saúde e a participação activa de todos nós

É mais um Dia C no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, como já é habitual na última quinta-feira de cada mês.

O desafio que representam as doenças crónicas de longa duração, como a diabetes, associadas a estilos de consumo, a padrões de actividade e ao aumento da esperança de vida – é o tema do ciclo de conversas Dia C: Desafios para a Sustentabilidade desta quinta-feira, às 19h30, no Pavilhão do Conhecimento – Centro Ciência Viva, em Lisboa. Nesta sessão vai falar-se de Cuidar da saúde: a participação activa dos doentes, com Rogério Ribeiro, da Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal, e Helena Canhão, coordenadora do projecto Patient Innovation, da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa.

Inspirado nos objectivos para o crescimento sustentável das Nações Unidas, este ciclo de debates tem entrada gratuita. “O envolvimento activo do público é fundamental para garantir sistemas de saúde eficientes, com menos desperdício, mais sustentáveis”, refere um comunicado da agência Ciência Viva. “A participação das pessoas, com ou sem doenças, reforça a legitimidade e a transparência dos sistemas de saúde.” Rogério Ribeiro, que é gestor de projectos na mais antiga associação de doentes do país, e Helena Canhão, de uma plataforma que apoia inovações médicas desenvolvidas por pacientes, falarão também das várias respostas ao desafio que são as doenças crónicas, associadas aos nossos estilos de vida ou ao facto de vivermos mais.

O tema desta conversa está também relacionado com uma exposição que é inaugurada esta quinta-feira, às 18h, no Pavilhão do Conhecimento: A Revolução Científica para além do Laboratório. Será a ciência feita só por cientistas? A exposição dá a conhecer oito histórias de pessoas que fizeram projectos científicos para além do laboratório, criando os seus próprios dispositivos médicos, próteses ou formas de monitorizar a poluição das cidades. São “cientistas por conta própria”.

As próximas conversas do Dia C ao longo do ano já estão marcadas: Ir às compras: escolhas para uma alimentação saudável (23 de Fevereiro); Salvar espécies da extinção: a recuperação e protecção dos habitats (30 de Março); Mexer na vida: aplicações e implicações da biologia sintética (27 de Abril); Esperar o pior: a gestão do risco (25 de Maio); Limpar o oceano: redução do lixo marinho (29 de Junho); Inovar na escola: o papel do aluno, da família e do professor (28 de Setembro); Observar a Terra: a monitorização do ambiente a partir do espaço (26 de Outubro); e Combater as alterações climáticas: a economia de baixo carbono (30 de Novembro).

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