Gabriela Canavilhas é a candidata do PS à câmara de Cascais
Ex-ministra é apresentada como "mulher de causas, com provas dadas enquanto líder, com valores, com reconhecimento nacional e com uma visão humanista para o concelho".
Gabriela Canavilhas será a candidata do PS às autárquicas deste ano em Cascais, informou nesta sexta-feira o presidente da concelhia do partido, Luís Miguel Reis.
O nome da antiga ministra do Governo de José Sócrates, que actualmente é deputada e faz parte do conselho de administração da Fundação Oriente, foi aprovado na quinta-feira à noite em reunião da Comissão Política Concelhia do PS.
"Gabriela Canavilhas é motivo de uma forte mobilização interna no seio do Partido Socialista, que escolheu para encabeçar o projecto socialista para Cascais uma mulher de causas, com provas dadas enquanto líder, com valores, com reconhecimento nacional e com uma visão humanista para o concelho", referiu Luís Miguel Reis.
Numa nota escrita, o presidente socialista da concelhia acrescentou que o projecto do partido se centra "numa nova ambição para o seu desenvolvimento, assente numa estratégia económica, social e cultural, sendo que o perfil de Gabriela Canavilhas consubstancia esta ambição".
O concelho de Cascais é liderado por uma maioria PSD/CDS, tendo o PS três mandatos no executivo municipal. O PCP e o movimento independente Ser Cascais têm um cada.
Para os socialistas, a antiga ministra tem um "percurso inigualável" na área da Cultura no qual se destacam as suas funções anteriores como docente e pianista no Conservatório Nacional e como presidente da Academia Nacional Superior de Orquestra e da Orquestra Metropolitana de Lisboa.
No Parlamento, Gabriela Canavilhas integra a Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, a Comissão de Educação e Ciência e a Comissão de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto.
O município é liderado por Carlos Carreiras, ex-vice-presidente do executivo, que assumiu a presidência após a renúncia de António Capucho. Eleito pela primeira vez em Cascais em 2001, pela coligação PSD/CDS, António Capucho sucedeu ao socialista José Luís Judas.