FNE faz pré-aviso de greve dos trabalhadores não docentes para 3 de Fevereiro

A greve servirá para forçar o estabelecimento de carreiras especiais para os trabalhadores não docentes assim como um conjunto de direitos afectos à carreira e progressão salarial dos trabalhadores da Função Pública.

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LUSA/MÁRIO CRUZ

A Federação Nacional da Educação (FNE) enviou, esta quinta-feira, o pré-aviso de greve dos trabalhadores não docentes para 3 de Fevereiro pelo descongelamento das carreiras e posições remuneratórias, pela valorização profissional e pelo estabelecimento de carreiras especiais.

A FNE junta-se assim à paralisação já anunciada pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS) e pela Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP).

Em comunicado, a FNE justifica a convocação de uma greve nacional de trabalhadores em funções públicas pela necessidade urgente de serem tomarem medidas para repor a progressão nas carreiras e o posicionamento remuneratório dos trabalhadores da Administração Pública assim como a concretização do direito à formação contínua e a abertura de procedimentos concursais para Coordenador Técnico, Encarregado de Assistente Operacional e Psicólogos.

A federação exige também o início da negociação com vista ao estabelecimento de carreiras especiais para os trabalhadores não docentes e a revisão do regime de rácios na atribuição de recursos humanos às escolas. Nos termos da lei, adianta a estrutura em comunicado os trabalhadores assegurarão a prestação dos serviços necessários à segurança e manutenção do equipamento e instalações.

A 12 de Janeiro, quando anunciou a realização desta greve, a FNE disse também ter enviado uma queixa ao Provedor de Justiça e lançado uma petição, disponível em papel e na sua página electrónica, no sentido de levar a Assembleia da República a aprovar recomendações ao governo para a valorização do trabalho desempenhado por estes profissionais e o restabelecimento das carreiras especiais.