Trump chega à Casa Branca com o índice de popularidade mais baixo em 40 anos
Trump vai tomar posse com menos 44 pontos percentuais de popularidade do que Obama em 2009.
Donald Trump vai tomar posse na próxima sexta-feira como Presidente dos EUA com uma taxa de popularidade situada nos 40%, segundo duas sondagens publicadas esta terça-feira.
As sondagens da CNN e do Washington Post, juntamente com a ABC News, mostram que Trump vai chegar à cerimónia de tomada de posse com menos 44 pontos percentuais do que Barack Obama, que registava 84% quando tomou posse em 2009. Bill Clinton, em 1992, reunia 67% de taxa de aprovação e George W. Bush, em 2001, 61%.
No inquérito da CNN, 53% dos inquiridos dizem sentir-se menos confiantes no novo Presidente devido às declarações e acções do republicano desde que foi eleito. As opiniões sobre se Trump será um bom ou mau Presidente dividem-se, com 48% para cada lado, sendo que os restantes não sabem ou não têm opinião.
Apesar disso, a política económica da próxima administração norte-americana ainda é factor de confiança. Na sondagem do Washington Post e da ABC, 60% dos inquiridos são da opinião de que Donald Trump conseguirá realizar um bom trabalho a desenvolver a economia americana. No estudo da CNN, 61% acham que é provável que o próximo Presidente consiga criar emprego nas regiões mais afectadas pelo desemprego.
Já sobre o combate contra o Daesh, quatro em dez inquiridos pensam que Trump vai mesmo derrotar o grupo terrorista, tal como prometeu na campanha, registando-se assim uma diminuição desde Novembro, altura em que 50% estavam confiantes na estratégia do republicano contra a ameaça jihadista.
Não se viam taxas de popularidade tão baixas desde que Jimmy Carter tomou posse em 1977. No entanto, Donald Trump não esmorece com estes números e reagiu no Twitter afirmando que estas sondagens estão manipuladas, tais como as que se fizeram durante a campanha eleitoral: "As mesmas pessoas que fizeram as falsas sondagens eleitorais, e que estavam tão erradas, estão agora a fazer sondagens de popularidade. São tão manipuladas como antes".