"Secreta" dos EUA suspeita que Moscovo tem informações comprometedoras sobre Trump
Apesar de não existirem certezas sobre a veracidade da informação, as agências dos serviços secretos incluíram as suspeitas no relatório sobre a ingerência russa nas eleições de 2016.
Na semana passada as agências dos serviços secretos norte-americanos apresentaram a Barack Obama e ao Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, o relatório sobre a ingerência russa nas eleições presidenciais do passado mês de Novembro. Sabe-se agora que dos documentos fazia parte um anexo que incluíam relatos não confirmados de que a Rússia possui também informações pessoais e financeiras comprometedoras em relação a Trump.
Citando fontes com acesso ao referido relatório – e que pediram o anonimato –, a comunicação social norte-americana noticia que estas últimas alegações têm como base memorandos compilados por um antigo operacional de informação britânico, que cooperava com as agências norte-americanas. Apesar de serem informações consideradas credíveis, o FBI está a tentar confirmar e a apurar a sua credibilidade.
Apesar de não existirem certezas sobre a veracidade da informação, as agências de informação decidiram incluir as suspeitas nos relatórios para que o Presidente eleito fosse informado sobre os riscos de uma possível divulgação comprometedora por parte de Moscovo.
Donald Trump recebeu, na semana passada, altos funcionários das diferentes agências dos serviços secretos, para se inteirar sobre as ingerências de Moscovo no processo eleitoral americano. No relatório, conclui-se que o Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou uma “campanha de influência” com o objectivo de prejudicar a candidata democrata Hillary Clinton e ajudar o republicano a vencer as eleições presidenciais norte-americanas de 2016.
Pouco depois da publicação destas notícias, Donald Trump reagiu no Twitter, considerando que se trata de "notícias falsas" e de uma "total caça às bruxas política".