Haverá nova ronda negocial para vinculação extraordinária dos professores

Ministério da Educação e sindicatos não chegaram a acordo nos últimos dias.

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Fenprof diz que a reunião desta sexta-feira foi “inconclusiva” (na foto, o secretário-geral Mário Nogueira) enric vives-rubio

O Ministério da Educação (ME) e os sindicatos de professores vão voltar a reunir-se na próxima semana para negociar as regras da vinculação extraordinária de docentes que se mantêm há vários anos. A reunião mantida, nesta sexta-feira, com a Fenprof foi “inconclusiva”, segundo aquela estrutura sindical.

A única certeza neste momento é que as negociações, que se iniciaram em Outubro, vão prolongar-se. Ainda não há, porém, data marcada para a nova ronda negocial, que tinha sido exigida por várias estruturas sindicais nos últimos dias.

Depois de um primeiro dia de reuniões com estruturas sindicais mantido na quinta-feira, o ME recebeu, nesta sexta, representantes da Fenprof. “Foi reiterado o que já havia afirmado: os 12 anos de serviço [exigidos para a vinculação] serão um bom ponto de partida, caso não sejam, como são, também ponto de chegada”, lê-se num comunicado tornado público nesta sexta-feira.

A proposta do ME prevê que entrem nos quadros das escolas ao abrigo da vinculação extraordinárias os professores que tenham 12 ou mais anos de carreira. Esta contabilidade só começa a ser feita após o momento da profissionalização, ao mesmo tempo que é exigido que o docente em causa tenha tido cinco contratos nos últimos seis anos, sempre dentro do mesmo grupo de recrutamento (a mesma disciplina).

Além do criticarem o número de anos de serviço contabilizado pela tutela, os sindicatos querem que seja abandonado o momento da profissionalização para a contagem do tempo de serviço dos docentes abrangidos e que deixe de ser exigido que os contratos sejam feitos dentro do mesmo grupo de recrutamento.

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