Portugal com 13 projectos nomeados para Prémio Europeu Mies van der Rohe 2017

A lista esta quinta-feira divulgada será depois reduzida a um grupo de 40 candidatos e, novamente, para cinco finalistas candidatos ao galardão, cujos vencedores serão conhecidos a 26 de Maio.

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O Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia, em Lisboa (Ateliê britânico AL_A - Amanda Levete) está entre os candidatos evr enric vives-rubio

Portugal tem 13 projectos nomeados para o Prémio de Arquitectura Contemporânea da União Europeia Mies van der Rohe 2017, anunciou esta quinta-feira a Comissão Europeia, que divulgou a lista dos 356 seleccionados, provenientes de 36 países.

A lista esta quinta-feira divulgada será depois reduzida a um grupo de 40 candidatos e, novamente, para cinco finalistas candidatos ao galardão, cujos vencedores serão conhecidos a 26 de Maio.

O prémio, no valor de 60 mil euros, instituído em 1987 pela Comissão Europeia e pela Fundação Mies van der Rohe, com sede em Barcelona, é considerado "um dos galardões de maior prestígio" na área da arquitectura, destaca o comunicado da Comissão Europeia.

De acordo com a mesma fonte, 13 dos projectos da lista de nomeados estão construídos em Portugal: a Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Angra do Heroísmo (Inês Lobo Arquitectos), o Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia, em Lisboa (Ateliê britânico AL_A - Amanda Levete), Casas de Campo no Trebilhadouro, Vale de Cambra (André Eduardo Tavares Arquitecto), o Camping de Abrantes (Ateliê Rua), Centro Social e Cultural Costa Nova, na Gafanha da Encarnação (ARX Portugal Arquitectos), Mercado Municipal de Abrantes (ARX Portugal Arquitectos), a Escola Secundária Luís de Freitas Branco, em Oeiras (Célia Gomes + Pedro Machado Costa).

Estão igualmente nomeados o projecto do Instituto de Inovação e Investigação em Saúde - I3S, no Porto (Serôdio Furtado & Associados), o Solar da Porta dos Figos, em Lamego (Nória - Consultores de Engenharia SA), a Casa em Oeiras (Pedro Domingos Arquitectos), o Museu Municipal Abade Pedrosa, em Santo Tirso (Álvaro Siza + Souto de Moura), a Sede da EDP em Lisboa (Aires Mateus) e o Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso, em Chaves (Álvaro Siza).

Globalmente, os seleccionados apresentaram propostas das áreas da habitação, cultura, escritórios, desporto, comércio, edifícios governamentais, transporte e tipologias urbanas.

O Prémio Mies van der Rohe é bienal e distingue projectos de arquitectura construídos nos dois anos que precedem a sua atribuição. Também entrega um prémio de 20 mil euros a arquitectos no início de carreira.

Entre os vencedores anteriores estão o centro de congressos Harpa, em Reiquejavique, na Islândia (Peer Henning Larsen Architects Teglgaard Jeppesen, Osbjørn Jacobsen, Studio Olafur Eliasson/Olafur Eliasson, Batteríid architects/Sigurður Einarsson ) e o Neues Museum (Novo Museu), em Berlim (David Chipperfield Architects/Julian Harrap).

O projecto do arquitecto português Álvaro Siza para o antigo Banco Borges e Irmão, em Vila do Conde, foi o distinguido na primeira edição do prémio, em 1988.