As eleições para a comissão política da JSD-Porto, marcadas para o dia 2 de Janeiro, estão envoltas em grande polémica. Nesse dia, realizar-se-ão também as eleições para o Núcleo Ocidental do Porto (NOP) da Jota.

Rosina Pereira, que lidera uma das listas à presidência do NOP da e que, simultaneamente, faz parte da candidatura de Nélson Nascimento à comissão política da JSD, disse ao PÚBLICO que apresentou uma queixa-crime no DIAP contra João Menezes (filho de Luís Filipe Menezes) e André Martins, dois militantes da Jota, que acusa de terem feito telefonemas anónimos, alguns de madrugada, e enviados mensagens “injuriosas” para o seu telemóvel.

O caso foi denunciado pela própria anteontem à noite num plenário de militantes da concelhia social-democrata.

Rosina Pereira revelou que começou a receber os telefonemas anónimos e as mensagens há um mês depois de terem sido goradas as tentativas para que fosse apresentada uma única lista para as eleições para o Núcleo Ocidental do Porto. Nessas negociações participaram João Menezes e Eduardo Nuno Machado. O primeiro é candidato à presidência da mesa na lista para o NOP, encabeçada por Eduardo Nuno Machado, que lidera a candidatura ao NOP.

Indignada com os métodos usados pelos seus adversários politica, a candidata, de 24 anos, revela na queixa-crime que fez chegar ao DIAP são apresentadas provas (print) que - disse –“resultam de conversas trocadas entre João Menezes e André Martins (nas redes sociais) ” em que é visada. “Entendo que há perturbação abusiva da vida privada de uma pessoa através de meio telefónico e que as mensagens enviadas são injuriosas. É uma torpe retaliação por razões políticas e é isso que a queixa diz”, declarou.

Contactados pelo PÚBLICO, nem João Menezes nem André Martins, faz parte da lista de Fernando Monteiro para a comissão política concelhia da JSD do Porto, sendo candidato a secretário-geral, quiseram fazer quaisquer comentários.