Ataque em cidade turística da Jordânia provoca pelo menos nove mortos
Entre as vítimas há uma turista canadiana e três civis jordanos. Os restantes são polícias.
Pelo menos nove pessoas, incluindo uma turista, morreram baleadas neste domingo por um grupo de atacantes numa cidade turística no sul da Jordânia. Os autores do ataque estão cercados pela polícia no interior das ruínas de um castelo.
Uma das vítimas é uma turista de nacionalidade canadiana, três são civis jordanos e os restantes são agentes da polícia, segundo a Reuters, que cita uma fonte das forças de segurança sob anonimato. Foram levadas para o hospital 29 pessoas, algumas das quais com ferimentos graves.
O grupo de atacantes — estima-se que sejam entre cinco e seis — refugiou-se no interior de um castelo do tempo das Cruzadas, perto da cidade de Al-Karak, conhecido ponto turístico no sul da Jordânia, a partir de onde continuaram a atirar sobre a polícia, segundo a Reuters. Há receio de que os autores do ataque façam reféns entre os turistas que costumam frequentar as ruínas. O castelo está cercado pelas forças de segurança locais, diz a Al-Jazira.
A polícia conseguiu libertar dez pessoas, incluindo turistas estrangeiros, que se encontravam no local.
Tudo terá começado depois de a polícia ter sido chamada a uma casa na cidade de Qatraneh por causa de um incêndio, diz a polícia nacional jordana. Os polícias foram recebidos com tiros, que acabaram por ferir dois agentes, enquanto os atacantes fugiram de carro. Os suspeitos atiraram ainda sobre dois postos da polícia, antes de se deslocarem para o castelo de Al-Karak.
Nenhuma organização reivindicou ainda o ataque. Um ex-governante local disse ao canal al-Hadath que há sinais de que o ataque tenha sido organizado por terroristas islamitas.
A Jordânia é um dos países que fazem parte da coligação internacional liderada pelos EUA que tem bombardeado posições do Daesh na Síria e no Iraque.