O grupo terrorista Daesh reivindicou, nesta terça-feira, o atentado que no domingo matou mais de 25 pessoas e feriu perto de 50 numa igreja no Cairo. A notícia está a ser avançada pela Reuters e pela AFP, citando a Amaq, agência oficial do autoproclamado Estado Islâmico.
Num comunicado publicado na Internet, o Daesh afirma que um bombista suicida detonou um cinto de explosivos no meio dos fiéis que assistiam ao serviço religioso, e identifica o homem como sendo Abou Abdallah al-Masri.
O atentado, que ocorreu dentro da igreja de S. Pedro e S. Paulo, no complexo da catedral copta de S. Marcos, ainda não tinha sido reivindicado.
Durante os funerais das vítimas, na segunda-feira, o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sissi tinha identificado o bombista como sendo Mahmoud Chafik Mohamed Mostafa, de 22 anos, adiantando que ele cometeu o atentado com a ajuda de um cinto de explosivos.
De acordo com as autoridades, a identificação foi possível graças aos testes de ADN efectuados.
O Ministério do Interior do Egipto revelou a identidade de mais quatro pessoas, três homens e uma mulher, detidas na sequência do inquérito, e as autoridades continuam à procura de outros suspeitos.