A equipa que Donald Trump se prepara para levar para a Casa Branca, a partir de 20 de Janeiro, é composta de "gazilionários", escrevia há dias o site Politico. Entre os nomes já confirmados e os falados, os novos ministros dos EUA podem representar "uma aglomeração de riqueza impressionante e sem precedentes na História americana" —  35 mil milhões de dólares.

Só uma secretária, a da Educação, Betsy De Vos, vale 5,1 mil milhões. Os De Vos são considerados, jun com os Koch ou os Bradley, os "pais fundadores" do moderno movimento conservador americano. "Não houve um Presidente republicano, ou candidato, nos últimos 50 anos que não tenha conhecido um De Vos", disse Saul Anuzis, ex-presidente do Comité Republicano do Michigan.

Para o Comércio, Trump nomeou Wilbur Ross, o presidente de 78 anos da W.L. Ross & Co.,  que a Forbes diz valor 2,4 mil milhões de dólares. E para um dos mais poderosos lugares, o de secretário de Estado (o chefe da diplomacia), está a ser apontado um homem com uma fortuna mais discreta mas enorme — Mitt Romney, que oficialmente só vale 250 milhões de dólares, é considerado um dos grandes investidores americanos em capitais de risco. 

Outro milionário nas listas — vale dezenas de milhões, não se sabe exactamente quantos —, é Rudolph Giuliani, o antigo presidente da câmara de Nova Iorque, que continua à espera de uma nomeação que tarda em chegar.

Finalmente refira-se o polémico chefe de gabinete de Trump, Steve Bannon, que ganhou uma verdadeira fortuna (diz o Quartz) com a série Seinfeld, quando foi intermediário da venda da produtora da série a Ted Turner.

Perante esta equipa, há dois já nomeados que estão claramente na little league do próximo Governo: a governadora Nikki Haley, filha de imigrantes indianos que foi escolhida para embaixadora nas Nações Unidas; e o general Michael Flynn, o próximo conselheiro de segurança nacional. Sarah Palin, que a ABC diz ser neste momento o nome mais provável para as questões relacionadas com os Veteranos, também está entre o grupo dos "pobres".