O ciclo infernal do Sporting continua no Bessa

Até ao fim de 2016, o Sporting vai disputar nove jogos. O Boavista é o adversário deste sábado.

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Mika foi um obstáculo intransponível para o Sporting no Bessa, na última época FRANCISCO LEONG/AFP

Até ao final de 2016, o Sporting vai cumprir nove jogos para quatro competições diferentes. O último jogo do ano, frente ao Varzim para a Taça da Liga, terá, em teoria um nível de exigência mais baixo (e virá a seguir ao Natal), nos oito restantes os “leões” jogam muito do que será a segunda metade da época, na Taça de Portugal, na Taça da Liga, na Liga dos Campões,mais cinco jogos no campeonato. O primeiro deles será já neste sábado, no Bessa, frente ao Boavista, um campo tradicionalmente difícil e que, em 2015-16, deu um empate sem golos, atrasando o Sporting na luta pelo título. E os “leões” não querem perder mais terreno para o líder Benfica.

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Depois da viagem ao Porto, o Sporting terá, entre outros compromissos, uma viagem a Varsóvia para defrontar o Legia na jornada de encerramento da Champions, um jogo que decide quem segue para a Liga Europa, e, logo a seguir, visita à Luz para defrontar o Benfica. Perante um calendário tão carregado, Jorge Jesus garante que a equipa está preparada. "Quem quer estar num patamar alto, tem de estar preparado para todas as provas. É bom, só as grandes equipas é que estão sujeitas a essa intensidade. O Sporting vai ter de recuperar rapidamente esse seu passado, estar nas competições disputá-las ate ao fim e com sentido vencedor", reforça o técnico “leonino”.

Jesus espera um Boavista a fazer justiça à sua tradição de equipa difícil de bater quando joga no seu terreno, mesmo que tenha mudado recentemente de treinador – Miguel Leal substituiu Erwin Sanchez. A verdade é que o Boavista, com a excepção da eliminação na Taça frente ao Vitória de Guimarães, em prolongamento, ainda não perdeu desde que Leal chegou ao Bessa (uma vitória e dois empates). Esse jogo com a Taça provocou uma série de baixas para o confronto com os “leões” e Leal, que também não pode contar com o emprestado “leonino” Iuri Medeiros, terá de ser criativo para formar uma equipa, mas mantém a ambição: “Qualquer treinador gosta de ter o máximo de opções ao seu dispor, mas as aspirações. Quem quer ser grande, tem de pensar em grande e agir em grande.”

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