Obras no Bairro da Maceda, no Porto, avançam em 2017

Manuel Pizarro diz que câmara assume ampliação do bairro, mas que continua por resolver quem irá custear o arranjo necessário das habitações já existentes

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Além da ampliação do bairro está prometida uma intervenção no espaço público Nelson Garrido

O vereador da Habitação da Câmara do Porto, Manuel Pizarro, garantiu, esta terça-feira, na reunião do executivo, que a obra de ampliação do Bairro da Maceda e o arranjo do espaço público estão em condições de arrancarem no próximo ano. Pizarro respondia a António Lima, representante da associação de moradores deste bairro desenhado pelo arquitecto Alcino Soutinho, no âmbito do Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL), no pós-25 de Abril.

em Abril, durante uma outra interpelação do munícipe, o vereador afirmara que o projecto de ampliação do bairro, encomendado a Andrea Soutinho, filha do arquitecto original, fora aprovado pelos serviços do Urbanismo do município a 4 de Março. Desta vez, Manuel Pizarro afirmou que o município “está em condições de lançar a obra”, que será de mais 15 habitações (e não as 14 a que se referira em Abril), prevendo: “Julgo que em 2017 começamos a obra de ampliação”.

Em simultâneo com a obra de conclusão deste projecto SAAL está “a ser ultimado” um projecto de arranjo do espaço público e “de melhoria das [33] casas que já existem”, acrescentou o vereador, afirmando que o pelouro da Mobilidade está também a preparar a expropriação de duas parcelas que permitirão transformar a Travessa da Maceda “numa nova rua”. “Esta obra começará em 2017”, afirmou.

As novas casas, destinadas a habitação social serão construídas pelo município, mas continua por resolver quem irá custear o arranjo das actuais habitações (nomeadamente, a substituição dos telhados) e as demolições necessárias ao arranjo do espaço público. “Esta parte é mais delicada porque não podemos ser nós a fazer a obra. É um tema que temos que tratar com a associação de moradores”, disse Manuel Pizarro.

O problema é que as casas não são camarárias, apesar de se encontrarem num terreno municipal. Mas a propriedade das habitações também não foi passada para os moradores, estando apenas garantindo o direito de uso e habitação, garantido por três gerações. 

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