Principais índices bolsistas norte-americanos arrancam positivos e os europeus reforçam ganhos
Dow Jones industrial sobe e o composite cai. Nasdaq e S&P 500 avançam com ganhos moderadas.
Os mercados accionistas norte-americanos abriram maioritariamente positivos, embora com variações moderadas. O Dow Jones Industrial segue a subir ligeiramente (0,22%), o Dow Jones Composite cai 0,57%. Já o S&P 500 sobe 0,14% e o Nasdaq compositve sobe 0,05%.
À boleia da abertura controlada das bolsas americanas, a Europa reforça ganhos. As bolsas de Londres, de Paris e Frankfurt seguem a subir.
As praças de Madrid, de Milão e de Lisboa continuam no vermelho, mas em recuperação face às quedas máximas da sessão.
A recuperação está a ser extensiva ao petróleo. Depois de ter caído mais de 4%, o barril cotado nos EUA segue a perder 0,5%. Em Londres, o brent segue a perder apenas 0,15%, bem menos que a desvalorização de 3,5% registada no início da sessão.
Os mercados de futuros também amenizaram as quedas, que já estão abaixo de 2% (contra -5% na abertura) e o euro segue a valorizar face ao dólar, mas apenas em 0,5%.
A bolsa russa abriu a subir, a reflectir o apoio que o país deu a Trump, visível na imediata felicitação feita por Vladimir Putin.
As quedas iniciais dos mercados europeus foram inferiores às das bolsas asiáticas.
No mercado da dívida soberana, os juros das obrigações portuguesas mantinham-se estáveis no prazo mais curto, a dois anos, e a subir ligeiramente a cinco e dez anos. A dívida espanhola também está a subir ligeiramente nos prazos mais longos, mas a italiana está a cair ligeiramente.
Os mercados tinham antecipado a vitória de Hillary Clinton, o que representaria a continuação da actual política norte-americana. Mas apesar da incerteza criada com a vitória de Donald Trump, o seu primeiro discurso, nomeadamente a declaração que ia procurar pontos em comum e não hostilidade, e que queria trabalhar com outras nações e unir o país, terá retirado alguma pressão negativa sobre os mercados.
Há, no entanto, alguns sectores mais apreensivos com as políticas do novo inquilino da Casa Branca, e dos reflexos que isso pode ter na economia mundial, como o petrolífero e outras matérias-primas, mas também o financeiro e a indústria automóvel.