Mar de Ross declarado a maior reserva marinha do mundo

Decisão de 24 países e da União Europeia.

Fotogaleria
Pinguins no Mar de Ross Reuters
Fotogaleria
Colónia de pinguins-de-adélia Reuters
Fotogaleria
Pinguim-de-adélia sobre o gelo do Mar de Ross AFP/JOHN WELLER
Fotogaleria
Baleia-de-minke no Mar de Ross AFP/JOHN WELLER
Fotogaleria
Foca-de-weddell a descansar ao pé de uma colónia de pinguins Reuters
Fotogaleria
O Mar de Ross alberga 38% dos pinguins-de-adélia existentes no mundo, 30% da fauna de petréis-mergulhadores (uma ave) e cerca de 6% da população mundial de baleias-de-minke, nota a BBC AFP/JOHN WELLER
Fotogaleria
Pinguim imperador à frente do mar coberto de gelo e do vulcão Monte Erebus, perto da Estação McMurdo, a maior base científica dos EUA na Antárctida Reuters
Fotogaleria
Na prática, uma área de 1,57 milhões de quilómetros quadrados (o equivalente ao território de Espanha e França juntos, como nota o Guardian) fica protegida da pesca durante 35 anos Reuters

É uma decisão histórica e há muito esperada. O Mar de Ross, na Antárctida, foi declarado nesta sexta-feira a maior reserva marinha protegida do mundo.

Na prática, uma área de 1,57 milhões de quilómetros quadrados (o equivalente ao território de Espanha e França juntos, como nota o Guardian) fica protegida da pesca durante 35 anos.

Após anos de negociações e recuos, a decisão foi anunciada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros da Nova Zelândia, Murray McCully, no final de um encontro em Hobart (Austrália), adianta a BBC.

Os ambientalistas aplaudiram naturalmente uma decisão que protege aquele que é considerado um dos ecosistemas mais primitivos do mundo e um "laboratório vivo", ideal para investigar a vida marinha na Antárctida e os efeitos das alterações climáticas no planeta.

O Mar de Ross fica a sul da Nova Zelândia e recebeu o nome em homenagem ao explorador britânico James Clark Ross, que em 1841 liderou uma expedição à Antárctida.

Apesar de representar apenas 2% do Oceano Antárctico, o Mar de Ross alberga 38% dos pinguins-de-adélia existentes no mundo, 30% da fauna de petréis-mergulhadores (uma ave) e cerca de 6% da população mundial de baleias-de-minke, nota a BBC.

O acordo surge agora, após duas semanas de negociações em Hobart entre os delegados de 24 países e da União Europeia, durante o encontro anual da Comissão para Conservação dos Recursos Vivos Marinhos da Antárctida. A Rússia tinha-se oposto a esta classificação como área marinha protegida, mas desta vez votou finalmente a favor.

Sugerir correcção
Comentar