O estado de emergência foi declarado na região atingida pelo sismo de quarta-feira em Itália. As equipas de salvamento continuam a procurar sobreviventes, mas, à medida que os dias passam, torna-se mais difícil encontrar pessoas com vida.

O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, já autorizou a utilização de 50 milhões de euros para financiamento de emergência para a zona afectada. Outra das medidas de Renzi foi o cancelamento dos impostos para os residentes das áreas com maior destruição – Amatrice, Accumoli, Arquata del Tronto e Pescara del Tronto.

O número de mortos do sismo que abalou o centro de Itália subiu para 267. Muitos dos que morreram são estrangeiros e estavam de férias, avançou o The Guardian. Também o número de feridos aumentou: são cerca de 400 as pessoas hospitalizadas. Os dados foram divulgados pela Protecção Civil italiana ao início da manhã desta sexta-feira.

As réplicas continuam a sentir-se. Mais de 900 foram registadas desde o sismo de magnitide 6,2 na escala de Richter que se fez sentir na madrugada de quarta-feira. Destes, 57 ocorreram desde o início desta sexta-feira. Uma das réplicas deu-se na cidade de Amatrice, durante as buscas, ameaçando alguns edifícios que resistiram; a derrocada de alguns deles desde o sismo dificulta a operação de socorro em curso.

Por que é que há tantos sismos (e vulcões) em Itália?