Festival Intercéltico de Sendim pretende ser "montra" para bandas emergentes da folk

O palco do evento é destinado a bandas emergentes da folk europeia, nomeadamente do Arco Atlântico.

Foto
O festival reparte-se entre Miranda do Douro e Sendim. Fernando Veludo

O director do Festival Intercéltico de Sendim (FIS) disse esta quinta-feira que pretende fazer do evento uma "montra" das bandas emergentes da música folk no panorama europeu.

"Não se pode continuar o FIS com um modelo apoiado nas bandas já consagradas, como fizemos nos primeiros anos. Agora, o palco está reservado as bandas emergentes da folk europeia e do chamado Arco Atlântico", frisou Mário Correia, em declarações no âmbito da 17.ª edição do festival, que se reparte por Miranda do Douro e Sendim, entre esta quinta-feira e domingo.

Depois do espectáculo inaugural desta quinta-feira, à noite, no largo D. João III, em Miranda do Douro, com os portugueses Andarilho 2.0, e espanhóis Almez, o festival prossegue na sexta-feira, já em Sendim, no Parque das Eiras, com a Orquestra de Foles. Terá a companhia de Pepe Vaamonde Grupo (Galiza), haverá ainda palco para uma nova actuação dos Almez.

O último dia do festival, sábado, ficará marcado pelas autuações do Full Set que, de acordo com o director do festival, Mário Correia, são uma "grande promessa" da folk europeia.

A juntar-se, no mesmo palco estão os mirandeses Trasga, uma formação que está em "permanente actualização" e que trabalha com temas originais baseados no panorama da música folk transmontana.

Segundo os mentores do FIS, há igualmente uma "aposta forte" na animação das ruas e praças de Sendim, com actuações de gaiteiros mirandeses e músicos amadores vindos um pouco de todo o país.

O FIS é uma organização do Centro de Música Tradicional " Sons da Terras" e conta com o apoio institucional do município de Miranda do Douro.