Comic Con: Jack Bauer poderá voltar e há novas tatuagens em Prison Break
As séries dos anos 2000 ocuparam o final da convenção em San Diego nas suas novas versões.
O painel foi quase temático: lei e ordem, ou polícias e prisões num mundo profundamente marcado pelo terrorismo. Prison Break volta em 2017 e 24: Legacy estreia-se em Fevereiro do próximo ano e juntaram-se para um dos últimos grandes eventos da 47.ª Comic Con. Mostraram novas imagens e falaram da possibilidade de o nome mais famoso dessa geração de séries reaparecer - Jack Bauer, herói problemático de uma América pós-11 de Setembro, continua a falar mais alto.
Mesmo na sua ausência, Bauer (Kiefer Sutherland) é o nome sinónimo de 24, a série que regressa num formato de continuidade e não de reboot ou refundação, frisaram domingo os produtores da nova série na convenção em San Diego, no sul da Califórnia. No painel do canal Fox, não foram mostradas novidades da série, mas estabeleceu-se que o mundo de 24: Legacy é o mesmo de 24 (2001-10) embora com Jimmy Smits a bordo em vez de Sutherland – “Esta é uma janela para o universo 24 a partir de uma nova perspectiva”, disse o produtor executivo da série, Manny Coto.
E “nunca se sabe quando é que estes mundos podem cruzar-se”, provocou, dizendo ainda assim que se “tudo é possível” quanto a ver Bauer novamente no ecrã, isso não está nos planos imediatos. A série, centrada na personagem Eric Carter, interpretada por Corey Hawkins, terá 12 episódios mas manterá o seu habitual formato de cobrir uma hora das 24 de um dia por episódio, embora obviamente haja um salto temporal previsto na intriga.
Quanto a Prison Break, a série já tem novas imagens e um trailer que se junta ao já existente. O título foi um fenómeno que começou com grande popularidade em 2005 e decaiu até ao seu cancelamento em 2009. Focava-se em dois irmãos e a sua luta com o sistema prisional – ou como um deles, Lincoln (Dominic Purcell), era preso e o irmão mais novo, Michael, fazia por seguir o mesmo destino para o ajudar a fugir graças a um plano complexo que, em parte, dependia da informação oculta na sua grande tatuagem no tronco.
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No final de 2009, a jovem personagem interpretada por Wentworth Miller não parecia em grandes condições para poder regressar à história, mas as leis da televisão tornam tudo relativo. Depois de se terem encontrado novamente no ecrã na série The Flash, Miller e Purcell reúnem-se para mais um drama de fuga e confinamento. E, num dos maiores auditórios do centro de convenções de San Diego, aí está Miller a explicar que Michael Scofield tem “um conjunto novo de tatuagens que são centrais para a intriga mas que não funcionam da mesma maneira que funcionaram da primeira vez”.
As imagens divulgadas mostram-no novamente na prisão e a lidar com referências directamente tiradas da actualidade, do auto-proclamado Estado Islâmico à condenação da homossexualidade como crime. A série terá nove episódios.