Cabovisão vai lançar nova oferta móvel e muda marca para Nowo

Lançamento acontecerá nas próximas semanas.

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Cabovisão tem uma licença de operador móvel virtual PÚBLICO/Arquivo

A Cabovisão vai lançar nas próximas semanas uma nova marca e uma nova oferta móvel de telecomunicações no mercado nacional, a Nowo, depois de ter recebido, no final do ano passado, a licença do regulador do sector, apurou o PÚBLICO. O lançamento acontecerá nas próximas semanas, cerca de três meses após a empresa ter assegurado que se preparava para entrar neste segmento de negócio.

Contactada pelo PÚBLICO, fonte oficial da Cabovisão não fez comentários sobre a nova marca, que poderá vir a ser lançada numa campanha a concretizar ainda em Agosto. A decisão surge depois de a operadora ter confirmado ao Jornal de Negócios, em Maio, que iria apostar no móvel, tanto para a área residencial (através da Cabovisão e, em breve, Nowo), como para a empresarial (através da Oni, que faz parte do mesmo grupo). “Estão actualmente em fase de pré-lançamento das respectivas ofertas móveis, as quais serão apresentadas oportunamente”, referiu.

A mesma publicação noticiava, aliás, que alguns clientes da Cabovisão já tinham começado a ser contactados para adicionar a oferta móvel ao actual pacote de televisão, internet e telefone. Isto depois, de no início de Novembro do ano passado, a Autoridade Nacional de Comunicações lhe ter atribuído uma licença para o lançamento de um operador móvel virtual (em que é alugada a infra-estrutura a uma outra empresa). A licença é partilhada pela Oni, que se dedica ao mercado empresarial.

A Cabovisão e a Oni foram vendidas pela Altice à Apax, em Setembro de 2015, exactamente no último dia do prazo estipulado por Bruxelas para que o primeiro grupo, também de origem francesa, vendesse estes activos. Uma imposição que adveio do facto de a Altice ter comprado a PT Portugal, dona da Meo. A venda das duas operadoras ao fundo foi aprovada pela Comissão Europeia no final de Dezembro.

A 9 de Maio, a Cabovisão e a Oni passaram a ser lideradas por Miguel Veiga Martins, que tinha estado na Nos e, antes disso, na Zon (depois da fusão com a Optimus). O gestor português tinha chegado ao conselho de administração da Zon no final de 2014 com a entrada de Isabel dos Santos no capital da empresa, onde é sócia da Sonaecom (que faz parte do grupo Sonae, proprietário do PÚBLICO). 

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