Messi condenado a 21 meses de prisão por fraude fiscal

O jogador e o seu pai estavam acusados de terem defraudado o fisco espanhol em 4,1 milhões de euros.

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Messi foi condenado pela justiça espanhola LLUIS GENE/AFP

Um tribunal de Barcelona condenou, nesta sexta-feira, Lionel Messi, avançado do Barcelona, e o seu pai, Jorge Horacio Messi, a 21 meses de prisão por fraude fiscal. O futebolista e o seu pai estavam acusados de terem prejudicado o estado espanhol em 4,1 milhões de euros.

Em princípio, nenhum deles terá que cumprir a pena num estabelecimento prisional por se tratar de uma condenação inferior a dois anos e não haver antecedentes criminais. No entanto, já houve casos em que, apesar destas circunstâncias, a justiça espanhola determinou que a pena teria que ser cumprida numa cadeia. Foi isso que sucedeu, por exemplo, com Isabel Pantoja, conhecida cantora espanhola, condenada a dois anos de prisão e que foi mesmo detida num estabelecimento prisional. De qualquer forma, a sentença agora conhecida é passível de recurso para o Tribunal Supremo.

O esquema de fraude, segundo a acusação, envolvia uma série de empresas instaladas em diversos paraísos fiscais. Dessa forma, o jogador não declarava os valores recebidos e relativos aos seus direitos de imagem e que, entre os anos de 2007 a 2009, lhe terão rendido 10,1 milhões de euros.

Durante as alegações finais, os advogados de defesa de Messi defenderam que Messi é apenas um futebolista, que se interessa apenas com o jogo e a quem o mundo da finança é estranho. Uma argumentação que, no entanto, não colheu frutos junto dos juízes.

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