Em Portugal, saíram das universidades e dos politécnicos do país 88.500 diplomados em 2014. Destes, 59% eram do sexo feminino e 30% formou-se na área das Ciências Sociais, Gestão de Empresas ou Direito, a que mais estudantes acolhe.
A União Europeia obedece às mesmas tendências: dos quase cinco milhões de graduados em 2014, 58% são do sexo feminino e 34% são da área das Ciências Sociais. As áreas da Educação e da Saúde e Bem-Estar são aquelas em que o desequilíbrio de género é mais evidente. Em Portugal, 79% dos formados nestas áreas, em 2014, eram do sexo feminino. Mais do que três em cada quatro. Na União Europeia, a média é de 80% para a Educação, mas mais baixa na Saúde e Bem-Estar (75%).
Já nas áreas da Engenharia, Indústria Transformadora e Construção, no nosso país, 67% dos diplomados nestas matérias são homens, uma percentagem que é ainda assim mais baixa do que a média europeia para o sector: 73%. A área que em Portugal não obedece à média europeia é a das Ciências, Matemática e Informática. A maioria dos diplomados em 2014 nesta área em Portugal era do sexo feminino – 57% contra 43% – contrariando a média europeia que é, neste sector, de maior domínio masculino.
Na União Europeia diplomaram-se 4,75 milhões de pessoas em 2014 segundo dados divulgados pelo Eurostat. O Reino Unido (772 mil), a França (741 mil) e a Polónia (557 mil) – à frente da Alemanha (521 mil) – são os países que mais contribuem para a estatística.