Luís Filipe Pereira candidato a presidente da FPG
GOLFTATTOO divulga em primeira mão manifesto do antigo ministro
Trata-se de um nome surpreendente e de peso, não só por ser uma figura pública ligada à política e ao PSD (entre 2002 e 2005, foi ministro da Saúde em dois governos constitucionais), como por ser desde Maio de 2015 o actual presidente do Conselho Económico e Social, o órgão constitucional de consulta e concertação no domínio económico e social. Tem 72 anos e é também golfista, sendo membro do Clube de Golfe de Belas
No manifesto que divulgamos abaixo, e que será apreciado hoje numa reunião do Conselho Nacional da Indústria do Golfe (CNIG) em Lisboa para discutir as próximas eleições da FPG, Luís Filipe Pereira diz que “mais do que prometer sou um homem que gosta de apresentar resultados”.
Referindo que “o grande problema do golfe em Portugal continua a ser a falta de jogadores”, esclarece que tem vindo “a trabalhar com vários intervenientes do mundo do Golfe para criar um documento” apelidado de “O Golfe tem Futuro” que será apresentado posteriormente.
Eis então o manifesto, sob o slogan "O Golfe Tem Futuro".
Como sabem aproxima-se o período de eleições à Federação Portuguesa de Golfe (FPG).
Por acreditar no Golfe e na sua capacidade de crescimento em Portugal penso que é possível criar um movimento que una à volta de um projecto de futuro o maior número de intervenientes do golfe visando o desenvolvimento desportivo e social da modalidade, e onde todos possam sair vencedores.
O Golfe tem de ir de encontro ao cidadão, de forma persistente e determinada!
Como sabem, o Golfe em Portugal é praticado maioritariamente por homens maiores de idade. Estamos muito acima da média europeia neste capítulo. Entre a população jogadora 76% são homens, 16% mulheres, e 8% são juniores. A média europeia é de 66%, 25% e 9% respectivamente.
O número de jogadores voltou a descer no ano passado, mas com uma queda mínima que aponta para uma estabilização. Mas no resto da Europa já se sente a recuperação do número de praticantes.
O grande problema do golfe em Portugal continua a ser a falta de jogadores. A falta de massa crítica. Temos uma média de 159 praticantes nacionais por campo de golfe. Estamos na cauda da Europa!
É claro que não podemos esquecer que a vertente turística da nossa indústria de golfe ajuda a explicar este valor, contudo aquele exíguo número mostra também que existe muito espaço para crescer.
Para isso é necessário lançar medidas ativas que possam produzir efeitos no curto, médio e longo prazo. As maiores iniciativas mundiais para o crescimento da atividade passam agora por aumentar a experiência social do golfe, criar incentivos para os jogadores de handicap mais altos e programas de desenvolvimento para juniores. Isto tem de ser feito ao mesmo tempo que apostamos na criação de equipas e jogadores que possam representar ao mais alto nível Portugal. Basta olhar para os jovens jogadores que cruzam as várias competições nacionais para perceber que há muito talento. Criar as condições para que promessas se tornem realidade é imperativo.
Tenho vindo a trabalhar com vários intervenientes do mundo do Golfe para criar um documento que, reunidas as condições de unidade em torno deste projecto que apelidei de “O Golfe Tem Futuro”, apresentarei posteriormente.
Mas deixo aqui as linhas gerais do que acho essencial fazer nos próximos anos.
Acredito que a Federação Portuguesa de Golfe emana dos clubes, dos jogadores e dos vários profissionais que vivem este desporto. Por isso só em articulação e num clima de colaboração reciproca com todos os seus sócios será possível implementar um conjunto de acções com vista a criar as condições de sustentabilidade do golfe como um desporto de alta competição e uma modalidade socialmente abrangente.
O Golfe é um desporto para todos e compete à FPG tornar isso uma realidade!
Mas para o conseguirmos temos de contar com todos. Todos seremos responsáveis pelo sucesso deste projecto. A Federação Portuguesa de Golfe é, por excelência a entidade que deve representar todo o mundo do golfe, sendo por isso imperativo que todos, sem excepção, se revejam na sua estratégia e se sintam por ela representados.
Mas mais do que prometer sou um homem que gosta de entregar resultados. Tenho tido sempre esta preocupação ao longo de mais de 45 anos de actividade profissional, politica e universitária e sei que sem uma liderança forte, unida a uma equipa forte, que integre pessoas experientes na gestão e com conhecimentos do golfe nacional, é impossível chegar aos objetivos que nos propomos atingir.
O projecto “O Golfe Tem Futuro” só é possível se agregar e mobilizar os agentes envolvidos neste desporto que respeitamos e de que tanto gostamos.
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