Rapariga desaparece no Algarve após discussão com a mãe
Autoridades confirmam o caso, mas garantem que nada tem a ver com a morte de rapaz de 15 anos cujo corpo foi encontrado esta quarta-feira.
Uma jovem de 16 anos está desaparecida desde 22 de Fevereiro, há pouco mais de uma semana, no Algarve, mas todos os indícios apontam para uma fuga voluntária que nada tem a ver com a morte de rapaz de 15 anos cujo corpo foi encontrado esta quarta-feira, em Portimão.
A informação foi dada ao PÚBLICO pelo major Carlos Bengala, do Comando Territorial de Faro da GNR, que confirma que os pais da menor, divorciados, se deslocaram no dia 23 de Fevereiro, terça-feira, à GNR de Lagoa para apresentar queixa pelo desaparecimento da menor. A jovem tinha discutido com a mãe e tinha ido dormir a casa do pai, em Lagoa, de onde desapareceu.
Quando estava na GNR de Lagoa, a mãe da jovem recebeu uma chamada de uma amiga da filha, a avisá-la que esta tinha ficado a dormir em casa da avó daquela. "Os pais não chegaram a formalizar a queixa e sairam em direcção a casa da avó da amiga da filha. No entanto, quando chegaram lá, a menor tinha voltado a fugir", explica o major Carlos Bengala.
Passado três dias, na sexta-feira passada, a mãe decidiu formalizar a queixa, desta vez, na PSP de Portimão, cidade onde vive. A jovem continua desaparecida, mas tem sido avistada na companhia de amigos, o que leva a polícia a acreditar que simplesmente não quer voltar a casa.
"Neste casos, o protocolo determina que o caso seja colocado nas bases de dados e sejam alertadas todas as polícias", adianta Carlos Bengala. O major admite, contudo, que não existe nenhum dispositivo no terreno com a missão específica de encontrar esta jovem, realçando que se trata de uma adolescente que já tem capacidade para cuidar de si.
Os dois casos são totalmente autónomos, havendo apenas a circunstância do desaparecimento da jovem ter acontecido no mesmo dia em que a família do rapaz deu o alerta para o desaparecimento.