Cartas à Directora
Carta aberta ao Primeiro-ministro
1. É urgente fazer regressar os jovens que foram obrigados a emigrar; Forçoso é ajudá-los no emprego e habitação. Esta é uma das formas de pagarmos a estes jovens a nossa divida de gratidão.
2. Portugal tem uma péssima auto-estima; Importa valorizar a nossa Universidade; A nossa língua; As nossas indústrias; fazer do bem receber, imagem de marca no turismo. Roberto Medina diz que temos bons produtos, mas que não sabemos fazer o embrulho.
3. A nossa administração pública é deficiente no modo de fazer e de comunicar; agride em vez de colaborar; faz da extorsão ao cidadão modo de agradar ao patrão político. Há que substituir o grosso dos funcionários públicos com mais de 50 anos por jovens qualificados e testados psicologicamente.
4. A classe política é mal paga e logo corrupta; Há que melhorar a retribuição dos activos políticos, de modo a garantir os melhores cidadãos na causa pública.
5. A classe empresarial é medíocre e mal formada; vive do desenrascanço e não do planeamento e da formação; não valoriza o trabalho qualificado e a dignidade da pessoa humana.
6. Devemos fazer da nossa excelente universidade formação empresarial quer no plano económico e empresarial como no da relação humana; O trabalho tem que valer a pena; tem que ser digno, como diz o Papa Francisco e não só.
7. Portugal é viável; Portugal vale a pena; A nossa língua é a nossa pátria espalhada pelo Mundo; espalhada pelos sete cantos do Mundo.
8. Onde haja um português, aí está a nossa pátria.
9. Vexa., que tem sabido ser um político de bons relacionamentos, aproveite ajudar o novo PR, assim como o Presidente da CMPorto, pois que juntos podemos ajudar esta nossa difícil tarefa a bom termo; juntos não somos de mais. É tempo de realçar o que de bom temos e ajudar os “deficientes” a integrarem-se na vida pública e política.
10. Dê especial atenção à Justiça, pois esta atravessa caminhos muito sinuosos, tendo já trucidado vários PGR, para além de não conseguir, por erros seus, empatia com o Cidadão, afinal o dono da soberania.
Agostinho Amado Rodrigues, advogado, militante do PSD