Maria de Belém não vê “nenhuma surpresa” por não ter o apoio oficial do PS

Candidata presidencial visitou esta terça-feira o IPO do Porto na companhia de Alberto Martins e do seu mandatário distrital, Júlio Machado Vaz.

Fotogaleria
Maria de Belém visitou o IPO do Porto Adriano Miranda
Fotogaleria
Adriano Miranda
Fotogaleria
Adriano Miranda
Fotogaleria
Adriano Miranda
Fotogaleria
Adriano Miranda
Fotogaleria
Adriano Miranda
Fotogaleria
Adriano Miranda
Fotogaleria
Adriano Miranda
Fotogaleria
Adriano Miranda
Fotogaleria
Adriano Miranda

Maria de Belém não vê “nenhuma surpresa” no facto de não ter o apoio oficial do PS na sua campanha e volta a eleger Marcelo Rebelo de Sousa como o seu principal adversário nesta corrida eleitoral das Presidenciais de 24 de Janeiro.

“Não tenho o apoio oficial do PS, mas tenho o apoio de muita gente do PS nesta campanha. Desde o princípio disse que não teria o apoio oficial do partido, não percebo qual é a surpresa”, declarou a ex-ministra da Saúde ao ser questionada pelos jornalistas se não seria uma mais-valia para si ter o apoio das estruturas do seu partido, no final de uma visita ao Instituto Português de Oncologia do Porto.

Acompanhada do ex-ministro socialista Alberto Martins e do seu mandatário distrital, o médico Júlio Machado Vaz, Maria de Belém foi saudada à entrada do IPO por algumas das pessoas que lhe disseram que gostavam de ver uma mulher na Presidência da República e falou com alguns dos doentes que se encontravam no local. A candidata disse que para poder ser eleita as pessoas têm de ir votar no dia 24 de Janeiro. Pessoal médico e outros técnicos do Instituto também lhe desejaram felicidades e incentivaram-na a continuar a caminhada até Belém.

Os jornalistas lembraram-lhe que para disputar uma segunda volta terá de conseguir um resultado superior ao de António Sampaio da Nóvoa nas eleições presidenciais, ao que Maria de Belém respondeu: “Sim, mas nós ainda estamos no início da campanha”.

A candidata não quis comentar as declarações de Marcelo de Rebelo de Sousa que esta segunda-feira disse: “Venho da esquerda da direita”, para unir o país. “Eu não comento as declarações de outros candidatos”, reafirmou.

Maria de Belém ouviu ainda os jornalistas perguntarem-lhe se a sua campanha vai continuar a ser feita entre creches e lares de apoio a idosos.

“Um dos compromissos que assumi foi dar voz aos mais frágeis e quando a pessoa assume compromissos também tem de mostrar na prática como é que os faz”, afirmou, declarando que considera que “é absolutamente fundamental ter contacto com as pessoas que mais sofrem ou por razões de idade ou por doença”. “Quis vir apreciar estas instalações que estão reorganizadas no sentido de colocar o doente no centro da instituição e, portanto, foi essa a visita que vim fazer porque considero que é muito importante que as instituições trabalhem para as pessoas e não para elas próprias”, sublinhou.

E tratou de explicar que as suas intervenções são feitas dentro daquilo que considera que são as ideias-força da sua campanha. E para evitar equívocos sobre as afirmações que fez segunda-feira, em Beja, onde visou Marcelo e Sampaio da Nóvoa, Maria de Belém esclareceu: “Ontem, referi-me ao facto de muitas pessoas desvalorizarem os partidos, estigmatizarem os partidos, mas depois precisam dos partidos e do apoio dos partidos”.

No final, perguntaram-lhe quando é que pretende fazer acções de rua com o eleitorado? “Já fui a feiras, já fui a todo o lado. Não me acompanharam na altura porque entenderam não fazer a cobertura da minha campanha. Agora a falta de cobertura mediática da campanha não significa que não tenha havido essas acções e foram bastantes”, revelou.

Enquanto a visita decorria e a candidata falava com as pessoas, havia pessoas do PS a distribuir autocolantes da campanha da socialista que vai a votos sem o apoio do partido do qual foi presidente.

Sugerir correcção
Ler 5 comentários