Aclamação internacional da Príncipe Discos

Discos de Nídia Minaj, DJ Firmeza ou Nigga Fox, e a actividade da editora portuguesa, destacados nos balanços de 2015 de várias publicações internacionais.

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Nídia Minaj

Foi em 2013 que a editora começou por dar nas vistas em Portugal. Já o ano passado e este ano a actividade da Príncipe Discos foi alvo da atenção de parte importante da mais credível imprensa internacional com uma série de artigos a darem conta de uma nova geração de activistas da música que despontavam em Lisboa, de DJ Marfox a Nigga Fox.

Ou seja, em 2015, a editora conseguiu fortalecer a atenção dispensada nos últimos tempos, lançando uma série de discos (Nigga Fox, Nídia Minaj, Casa da Mãe Produções, Blacksea Não Maya, Normal Nada ou Niagara), surgindo alguns deles agora destacados nos balanços do ano de algumas das mais relevantes publicações internacionais de música.

Por exemplo, o disco Danger de Nídia Minaj, surge nos melhores 10 Álbuns Electrónicos da importante rádio e grupo media americano NPR Music, ao lado de nomes como Four Tet ou Colleen. Também a publicação britânica Fact Magazine a destaca no 32º lugar, na lista dos melhores 50 álbuns do ano, à frente dos Tame Impala ou Panda Bear.

A bíblia das músicas exploratórias, a inglesa Wire, coloca Nídia Minaj na sua lista dos melhores 50 álbuns, na 30ª posição. Já Alma do meu Pai de DJ Firmeza engloba o top 30 das Melhores Canções do Ano da inglesa Crack Magazine, enquanto Um ano de Nigga Fox está presente nos 25 Melhores temas de dança da Fact Magazine, e os Niagara surgem no Top 50 dos melhores Singles do Ano para a Juno Plus, o complemento editorial da conhecida loja digital global Juno.

A própria actividade global da editora é celebrada por três publicações. A Fact Magazine coloca-a na 3ª posição no seu Top10 de editoras, a influente Resident Advisor posiciona-a no 6º lugar e para a publicação de origem americana Tiny Mix Tapes é uma das cinco editoras favoritas de 2015.

Desde o primeiro momento que a editora tem tido o objectivo claro que dar a conhecer alguma das mais estimulante música popular urbana portuguesa, criada maioritariamente na zona metropolitana de Lisboa, numa actividade que tem tanto de posicionamento artístico como de sociopolítico.

Para além do lançamento de seis discos este ano, com capas desenhadas à mão pelo artista Márcio Matos, a editora continuou as noites mensais no MusicBox, em Lisboa, e a curadoria da série de compilações lançadas pela histórica editora inglesa Warp, que deu a conhecer linguagens como o afro-house, kuduro ou tarraxinha junto de um público internacional que ainda não havia sido submetido a elas, através das compilações Cargaa. O mais recente disco lançado pela Príncipe Discos é Transmutação Cerebral assinado por Normal Nada.

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