Los Angeles encerra todas as escolas devido a ameaça de bombas

São 900 estabelecimentos de ensino e cerca de 700 mil alunos, mas a ameaça, considerada "credível", está a afectar a vida de milhões de pessoas.

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Todas as escolas vão ser revistadas onathan Alcorn/Reuters

As autroridades de Los Angeles encerraram todas as escolas da cidade depois de terem recebido um email a avisar que tinham sido deixados pacotes e mochilas contendo bombas em vários dos 900 estabelecimentos escolares. Por precaução, e porque consideraram que a ameça "é credível", todas as escolas foram fechadas e os alunos e pais foram avisados para se manterem afastados dos recintos.

A ameaça, explicou o superintendente das escolas, Ramon C. Cortines, foi feita por via electrónica. "A ameaça não foi feita a uma, duas ou três escolas - foi a muitas escolas, não especificadas ou identificadas", disse Cortines que adiantou que a ameaça dirigia-se a "alunos nas escolas".

Cortines não quis dar mais pormenores sobre a ameaça que está a ser investigada pela polícia de Los Angeles e pela polícia federal, FBI, diz o jornal The New York Times.

No parque escolar de Los Angeles estudam 700 mil alunos, mas a ameaça e o encerramento dos estabelecimentos perturbou a vida de muitos milhões de pessoas. As escolas vão permanecer fechadas até que a polícia realize buscas em todas elas - não foi adiantado quando essa tarefa poderá estar concluída.

"Precisamos que toda Los Angeles colabore connosco hoje", disse Steve Zimmer, presidente da administração do parque escolar. "Precisamos que os empregadores mostrem a flexibilidade que a situação exige, e pedimos que colaborem, sabendo a maior parte dos vossso funcionáriuos são pais, mães ou avós e têm crianças a seu cargo".

O encerramento das escolas ocorre duas semanas depois do ataque terrorista em San Bernardino, também na Califórnia, em que foram mortas 14 pessoas e feridas 22 por um casal de jihadistas. Nos últimos 15 dias têm havido várias ameaças de bomba neste estado do Oeste dos EUA.

"Temos tido muitas ameaças de bomba, mas esta é rara", disse Cortines, que não quis explicar o que tinha esta ameaça de diferente para ser considerada real e credível.

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