Eagles of Death Metal regressam a Paris para tocar com os U2

A banda que actuava na sala Bataclan na noite dos atentados de Paris deverá voltar aos palcos neste domingo ou segunda-feira, para se juntar aos U2.

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O grupo rock Eagles of Death Metal, que tocava na sala de concertos Bataclan aquando dos recentes atentados de 13 de Novembro em Paris, poderá subir de novo aos palcos e juntar-se aos U2 num dos dois concertos da banda de Bono e companhia marcados para este domingo e segunda-feira na capital francesa. É a publicação norte-americana Billboard que avança com essa notícia.

O Bataclan, a sala onde o grupo actuava, foi o local onde morreu a maioria das 130 vítimas dos atentados. Os U2 também estavam em Paris na noite dos atentados, acabando por cancelar e adiar os dois concertos marcados para os dias seguintes na capital francesa e visitando depois um dos locais onde se prestava homenagem às vítimas.

Os dois concertos dos irlandeses acabaram por ser reagendados para este domingo e segunda-feira no AccorHotels Arena. Segundo as notícias postas a circular, os Eagles of Death Metal poderão subir ao palco já mais perto do final do concerto, juntando-se nessa altura aos U2.

Uma fonte da Billboard sugere também que Josh Homme, guitarrista dos Queens of The Stone Age e um dos membros fundadores dos Eagles of Death Metal, que não estava em Paris na noite dos atentados, poderá juntar-se ao espectáculo.

A publicação também avança que os Eagles of Death Metal retomarão a digressão europeia em Fevereiro de 2016 — recorde-se que a banda tinha um concerto marcado para Lisboa, a 10 de Dezembro. Numa entrevista recente à revista Vice, o grupo declarou que gostava de ser o primeiro a actuar no Bataclan quando a sala reabrir.  

Em declarações ao New York Times, Bono revelou que na noite dos atentados os irlandeses colocaram à disposição o seu avião particular para que, caso o desejassem, os Eagles of Death Metal pudessem deixar França, mas o grupo declinou a oferta. O que não declinaram foram novos telemóveis portáteis — deixados naturalmente no Bataclan quando o grupo se pôs em fuga — cedidos por Bono, para que os músicos pudessem comunicar de imediato com as famílias.  

“Nós, os irlandeses, não queremos ceder ao terrorismo, do qual temos longa experiência”, declarou Bono. “O Estado Islâmico venera o culto da morte, os U2 celebram a vida.”

 

 

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