A fundação Raspberry Pi, que nasceu no Reino Unido para criar computadores de baixo custo e ensinar crianças a programar, lançou um novo modelo, que é o mais barato até agora: custa quatro libras, um pouco menos de seis euros.
Os Raspberry, porém, não são o tipo de aparelho em que a maioria das pessoas pensará quando ouve a palavra computador. Tal como os antecessores (que custavam poucas dezenas de euros), o novo Raspberry Zero é uma pequena placa que inclui o mínimo necessário – como um processador e memória – para instalar um sistema operativo e ter um computador funcionar. Mas é preciso ligar um ecrã (ou televisor), rato, teclado e outros dispositivos periféricos de que o utilizador precise.
“De todas as coisas que fazemos na Raspberry Pi, reduzir o custo do hardware do computador continua a ser a mais importante”, explicou Eben Upton, fundador do projecto, num texto a anunciar a novidade. “Mesmo no mundo desenvolvido, um computador que possa ser programado é um item de luxo para muitas pessoas, e cada dólar extra que pedimos a alguém para gastar diminui as hipóteses de que eles decidam envolver-se”.
O novo modelo tem um processador de 1Ghz, 512MB de memória RAM, uma entrada para um cartão de armazenamento micro-SD, uma saída mini-HDMI para vídeo e entradas micro-usb. A pequena placa tem 65 milímetros por 30 milímetros – o aparelho é mais pequeno do que um cartão de crédito.
A ideia do Raspberry Pi surgiu quando um grupo de investigadores no Reino Unido quis criar um computador destinado a fomentar o ensino de informática a crianças. Os primeiros modelos foram lançados em 2012.