As “crónicas de uma ovelha negra” agora em livro

O interesse pelas relações despertou em Carlos Barros o gosto pela escrita. Este sábado, o cronista do P3 apresenta no Porto o livro “Por mais que me digam. Crónicas de uma ovelha negra”

Foto
DR

Relações amorosas, respeito pelos idosos, ensino superior, desemprego. Temas a que Carlos Daniel Barros, doutorando em Psicologia, não consegue fugir, nomeadamente nas crónicas que assina no P3, agora compiladas no livro "Por mais que me digam. Crónicas de uma ovelha negra". 

"O que tento fazer é apresentar alguns temas que para mim parecem urgentes", explicou, ao JPN, o estudante da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto. "Temos sempre peso no modo como interferimos na vida dos outros."

Formado em História, Carlos Barros percebeu mais tarde que o gosto que nutria pelas ciências sociais teria de ser explorado. Assim se explica o interesse pela Psicologia, mas também pela escrita sobre temas sociais. Foi a "necessidade de compreender as relações humanas" que despertou no doutorando este fascínio. Nos seus textos, tenta "lidar com temas que parecem importantes". Porque é "profundamente importante estudar" os processos de interacção social estabelecidos no seio da sociedade, sobretudo quando a mesma se trata de um "fenómeno de constante mutação sociológica". 

Foto
Carlos Daniel Barros é doutorando em Psicologia DR

É tudo isto o que se lê em "Por mais que me digam. Crónicas de uma ovelha negra", obra em que compila os seus textos, alguns publicados por aqui. O livro, diz o jovem autor, pretende ser "uma junção de narrativas que evidenciam como é viver em 2015, num cenário onde há fragmentação social, mas onde há também pessoas que contribuem para que não haja essa fragmentação". 

Desde o amor à migração, passando pelo Natal ou ensino superior, Carlos Barros admite que a sua intenção é "unir estes temas para formar um só" para evidenciar como a história é construída por histórias". O livro será apresentado este sábado, 21 de Novembro, pelas 16h30, no Palacete dos Viscondes de Balsemão, no Porto.

Lê o artigo completo no JPN.

Sugerir correcção
Comentar