O lucro da Apple continua a crescer. A empresa terminou em Setembro o seu ano fiscal, com um resultado líquido de 54 mil milhões de dólares, mais 35% do que no ano anterior. A subida é sustentada sobretudo pelo aumento de vendas do iPhone, que é há muito o produto best-seller da marca. Ao longo dos 12 meses até ao final de Setembro, a empresa teve 234 mil milhões de dólares de receitas, um aumento de 28%.

O último trimestre teve também uma tendência de subida, revela a apresentação de resultados feita nesta terça-feira. A empresa registou 51,5 milhões de dólares de receitas, mais 22% do que no mesmo período de 2014. Mas os números não dissipam inteiramente os receios de que o negócio possa vir a ser afectado pelo arrefecimento do mercado chinês. 

A região a que a Apple chama Grande China (China, Hong Kong e Taiwan) é o segundo maior mercado da Apple e a facturação do trimestre duplicou face ao ano passado. Mas as vendas encolheram 5% quando comparadas com as do trimestre imediatamente anterior, um deslize que não ser verificou nem na Europa, nem nos EUA, mas que também foi sentido no “resto da Ásia-Pacífico”, onde as vendas desceram 8%.

Globalmente, as receitas geradas com as vendas do iPhone (que representam 62% do negócio total) cresceram 36% no trimestre terminado em Setembro, por comparação com 2014. As vendas de iPad caíram 20%, uma tendência que não é nova e reflecte um declínio no mercado dos tablets, que perderam algum do interesse dos consumidores. Em Setembro, a Apple apresentou um modelo do iPad vocacionado para o mercado profissional. As receitas com os computadores Mac cresceram 4%.