Volkswagen: Suíça proíbe venda de modelos suspeitos

A medida, que não se aplica aos automóveis já em circulação, abrange as marcas Audi, Seat, Skoda e Volkswagen.

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O escândalo estalou nos EUA REUTERS/Mike Blake

A medida é tomada na sequência do escândalo que abalou a marca, depois de a fraude ter sido detectada nos EUA

A proibição, que não se aplica aos automóveis já em circulação, abrange as marcas Audi, Seat, Skoda e Volkswagen, produzidos entre 2009 e 2014, e que possuem motores diesel 1.2 TDI, 1.6 TDI e 2.0 TDI. Entretanto, será constituído um grupo de trabalho para identificar com precisão quais os veículos envolvidos neste caso, informaram as autoridades suíças, segundo as quais estão registados naquele país 180 mil viaturas potencialmente equipados com aquele sistema.

Nesta semana, também a Agência de Protecção Ambiental dos EUA – que divulgou que cerca de 482 mil veículos estavam equipados para falsear os testes – decidiu não dar autorização para que a empresa coloque no mercado novos veículos com motorização a diesel.

O próprio Grupo Volksvagem revelou que o sistema que falseia os resultados está instalado em cerca de 11 milhões de veículos.

Para lidar com a maior crise da sua história, o grupo nomeou um novo presidente executivo e mudou significativamente a estrutura internacional da empresa. Matthias Müller, até aqui CEO da Porsche, uma das marcas do grupo alemão, foi o escolhido para liderar a multinacional. Este sucede a Martin Winterkorn, que se demitiu na sequência do escândalo das emissões de gases poluentes.

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